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Motociclista morre em tentativa de ultrapassagem

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(Foto: Divulgação)
Edivan de Oliveira, 21, morreu na noite de quarta-feira (18) ao tentar ultrapassar um carro na rua Sertãozinho, vila Ipiranga – região sul de Campo Grande. Conforme testemunhas, a vítima tentou realizar a manobra quando o condutor do carro VW Fox tentava fazer uma conversão a esquerda.Pertences de Edivan de Oliveira, 21, e pedaços da motocicleta ficaram no cruzamento da rua Sertãozinho com a Hipódromo, na região sul de Campo Grande Conforme a polícia, durante o trajeto, os condutores estavam no mesmo sentido, quando Edivan tentou ultrapassar o carro que fazia uma conversão à esquerda, para a rua Hipódromo. O motociclista foi arremessado contra um poste.Moradores acionaram o Corpo de Bombeiros, porém, Edivan morreu na hora com a força. O motorista ficou ferido e foi socorrido pela equipe. Amigos de Edivan, que estavam em outras motos, revelaram à polícia que seguiam para a casa de um amigo. Na manhã de ontem (19), vestígios do acidente permaneciam no local como o banco da moto, capacete, pedaços de pano com sangue e os chinelos de Edivan.Moradores revelam que acidentes são frequentes no cruzamentoOs moradores da região reclamam da falta de sinalização e da imprudência dos condutores. Segundo o morador e sócio de uma oficina mecânica na esquina de onde aconteceu o último acidente, Claudemir Cardoso dos Santos,28, os vizinhos já pediram por várias vezes um semáforo, mas até hoje nada foi feito. “Os motoqueiros e motoristas estão sempre com pressa, sempre em alta velocidade. Ninguém respeita. Já vi motorista passar há mais de 150 km/h nessa via. Capivaras que vem aqui comer grama morrem atropeladas quase diariamente. Além da falta de sinalização. tem a falta de respeito dos condutores”, reclama.O aposentado Gilson Alves Ferreira,60, disse à equipe de reportagem que já sofreu um acidente em uma curva da via, em 2012. Muitas reclamações foram enviadas à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). “Por pouco não perco a perna no acidente. O motorista me fechou e eu estava de moto. Ele estava falando ao telefone e nem prestou atenção. O que falta no trânsito e nas pessoas, infelizmente, é a empatia. Um menino jovem perdeu a vida por imprudência. Isto é muito triste”, disse. Segundo a assessoria da prefeitura da Capital, os questionamentos serão avaliados pela Agetran.To Top(O Estado Online)