Publicado em 13/06/2017 às 03:00,

Angélica: Alunos da Escola Fragelli expõem telas de releituras das obras de Tarsila do Amaral na Câmara Municipal

Redação,
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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Nesta terça-feira (13), a Escola Estadual José Manoel Fontanillas Fragelli da cidade de Angélica, realizou a 2ª Exposição de Arte, sobre a releitura das obras de Tarsila do Amaral, que foi uma pintora, desenhista, tradutora brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil.O Site Plantão Angélica, acompanhou a Exposição que está ocorrendo durante todo o dia na Câmara Municipal. As obras foram realizadas pelos alunos do ensino médio matutino, que exploraram o tridimensional recriando assim a obra em forma de pintura.  O referido projeto foi elaborado e desenvolvimento pela professora da disciplina de Atividades Eletivas Simone Monteiro.De acordo com os professores e o diretor da Escola, o projeto tem por objetivo desenvolver a criatividade da pintura; Conhecer a técnica de pintura e característica de Tarsila; Conhecer a importância de trabalhar a diversidade textual; Desenvolver nos alunos e professores o espírito de solidariedade e trabalho em equipe e demais.Para a Escola, cada vez mais precisamos ensinar nossos adolescentes a valorizar mais as obras de arte brasileiras, uma vez que elas também fazem parte de nossa cultura, sem falar que os alunos se sentem mais motivados a participar de projetos como este projeto, já que eles adoram atividades práticas.A exposição já está sendo um sucesso, graças ao empenho e dedicação de todos os envolvidos, principalmente dos alunos que não mediram esforços para que esse evento acontecesse.A artistaTarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, Sagrado Coração de Jesus, em 1904.Em 1924, em meio à uma viagem de redescoberta do Brasil com os modernistas brasileiros, Tarsila iniciou sua fase artística Pau-Brasil, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde surgem os bichos nacionais(mencionados em poema por Carlos Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.Casou-se com Oswald de Andrade, em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, em Paris. Em 1928, Tarsila pinta o Abaporu, cujo nome de origem indígena significa homem que come carne humana, obra que originou o Movimento Antropofágico e, atualmente, é a tela brasileira mais valorizada do mundo, avaliada em 1,5 milhões de dólares.