A força dos pequenos agricultores e o amor que os ligam à terra, viabiliza a sucessão familiar no interior do Estado. Um bom exemplo ocorre no sítio do Sr. Manoel Messias Graciano, de 66 anos, que é um tradicional produtor rural do município de Angélica, casado há 46 anos com Maria Luz Graciano, de 63. Juntos criaram quatro filhos em sua pequena propriedade rural, no Bairro São João, no regime de agricultura familiar. Porém, pouco a pouco, viram seus filhos saindo da zona rural em busca de trabalho na cidade, como é a regra nos dias atuais. Todavia tiveram uma grata surpresa, quando há exatos 3 anos e meio receberam a notícia de que um de seus filhos, que na época residia na grande São Paulo, pretendia retornar com a recém-formada família para sua terra de origem e, outra vez, obter seu sustendo da terra. Foi assim que Cleber Luz Graciano, de 38 anos, deixou sua profissão de extrusor em uma fábrica de bobinas plásticas e retornou ao sítio de seus pais. Atualmente, ele e sua esposa, Jane dos Santos Moreira Graciano, de 33 anos, juntamente aos seus três pequenos filhos, vivem novamente na tranquilidade do meio rural. O casal trabalha com olericultura, possuindo uma horta tradicional de 1,0 hectare com produção diversificada, com cerca de 25 tipos diferentes de verduras e legumes. “Pai e filho são agricultores familiares dedicados à profissão e poder participar dessa história de vida através da assistência técnica é muito gratificante”, relatou o Engenheiro Agrônomo e Coordenador da Agraer local, George Pereira, que batizará o filho mais novo de Cleber.A produção é de reconhecida qualidade e sua comercialização é realizada através da venda direta ao consumidor no município e região, das compras governamentais através de projetos elaborados pela Agraer, tais como PAA e PNAE, da venda aos restaurantes das usinas sucroalcooleiras locais e lanchonetes e restaurantes do município.“A Agraer nos acompanha desde o início, nos apoiando tanto na diversificação das vendas com elaboração de projetos para entrega dos alimentos na merenda escolar (PNAE) e para famílias carentes (PAA) quanto na assistência técnica realizada nas visitas”, comentou Cleber.A população rural vem diminuindo nas últimas décadas, se comparada à população urbana, e histórias como esta mostram que através da combinação entre a vontade do homem do campo de viver da terra e a ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) a agricultura familiar tem futuro e poderá produzir ainda mais que os atuais 70% dos alimentos consumidos pela população brasileira.
Angélica: Através da assistência técnica, a Agraer colabora com a permanência do homem no campo
Redação,
15/07/2017 às 03:00 •