Fortalecer a democracia através do debate e promover a conscientização da sociedade para os direitos da mulher de votar e ser votada. Com esse intuito, a Escola Estadual DR. José Manoel Fontanillas Fragelli, do município de Angélica, realizou nesta terça-feira (19), o Cine Debate do filme A Juíza. A programação faz parte do programa + Mulher +Democracia, voltado à promoção da participação feminina na política. Segundo informações ao Site Plantão Angélica, o documentário conta a história da juíza norte-americana Ruth Bader Ginsburg, que foi pioneira na luta pelos direitos das mulheres e a segunda mulher a integrar a Suprema Corte norte-americana em 1993. O filme recebeu duas indicações ao Oscar 2019 de melhor documentário e melhor canção original.“O documentário mostra não só o seu papel como juíza, mas mostra em paralelo a vida familiar e como Ruth Bader Ginsburg abdicou uma série de questões da sua vida pessoal. Ela conseguiu promover conquistas que não ficaram vinculadas só ao seu país, mas que dizem respeito a um gênero, no caso aí a questão das mulheres. Foi um momento muito valioso e espero que a gente possa ter outros dessa natureza”, avaliou a professora Simone, que participou da sessão de cinema.Após a exibição do filme, foi realizado um debate mediado pela Juíza Bruna Tafarelo, onde a mesma fez uma explanação do filme, inserindo a discriminação contra a mulher, a diferença salarial e outros fatores. Ao final, a juíza abriu uma discussão entre os participantes, ao qual a abordagem foi muito bem aceita.O diretor da Escola Fragelli, Mirko barbosa, também abordou a importância da participação da mulher nos processos políticos das eleições, concorrendo a cargos eletivos. “É muito importante que cada vez mais tenhamos mulheres votando e sendo votadas, principalmente porque temos um país em que mais de 30% da população é formada de mulheres e elas são subrepresentadas. Quando se fala em representação política, acho muito importante esse projeto, para que as mulheres saibam que existe esse caminho, essa possibilidade, essa porta aberta, que é a porta do processo político e a participação nesses processos”, disse.
