As 19h00min desta segunda-feira (28), o plenário José Mazola Anacleto Barbosa, situado na Câmara Municipal de Angélica, foi palco de mais uma sessão ordinária, onde conforme presenciou o Site Plantão Angélica, Emerson Cassuci, ao ler as correspondências recebidas e expedidas, leu um ofício solicitando informações sobre os recursos utilizados no prédio da câmara municipal, no prazo de 15 dias, realizada por Daniel do Nascimento Brito, Promotor de Justiça.   O Ministério da Educação requisitou a liberação de recurso destinado a programas do fundo nacional de desenvolvimento da educação, beneficiando a Prefeitura Municipal de Angélica, Programa Cota, ordens bancárias no valor de R$ 19.800,00 (dezenove mil e oitocentos) e R$ 18.503,77 (dezoito mil quinhentos e três reais e setenta e sete centavos). Em ofícios expedidos, Ana Aparecida Barbosa requeriu providências em relação ao terreno a ser doado para o Tribunal de Justiça. Foi enviado um projeto de lei complementar de iniciativa do poder legislativo, onde autoriza o poder executivo municipal a repassar recursos na forma de auxílio e subvenção social. Esse projeto de lei auxiliará a fundação PIL XXII, hospital de câncer de Barretos, com parcela única de R$ 10.000,00 (dez mil reais), prezando melhor atender essas tantas pessoas com essas doenças malignas. Foi proposta uma súmula com essa solicitação. Em projeto de lei ordinária, proposto pelo poder executivo, autorizou que o poder executivo firmasse tema de permissão de uso a título precário de bens móveis para os fins que especifiquem e deu demais providências.Vereadores Almir fagundes, Marildo Dezotti e Venícius Domingues Almir Fagundes afirmou que os projetos vêm de encontro com o anseio da associação Agran, ao qual preside José Amate, e com relação aos bens que estão sendo passados com o intuito de servir essa instituição, gostaria de registrar que os projetos vêm tendo uma atenção muito grande por parte da Câmara, bem como do Prefeito, fazendo tudo o que lhes é possível. Citou que esses bens referem-se a um trator, acompanhado de concha, que diz respeito a uma grade aradora, um imóvel localizado na Av. Rachid Neder, com área de 4 mil metros quadrados, entre outros, todos eles com patrimônio do Município de Angélica.Em mais um projeto de lei complementar pediu-se que alterasse a nomenclatura do artigo de outra lei complementar, corrigindo um erro em que Ivo Ferreira admitiu que deveria ter analisado melhor, sobre o Distrito de Ipezal, referente ao salário aprovado em lei passada, estabelecendo-o em R$ 1.167,00 (um mil, cento e sessenta e sete reais) ao Chefe Distrital, porém é pouco dinheiro para um cargo de importância como essa, fazendo-se necessário o revisamento do mesmo, para que essa falha seja corrigida.Em outro projeto de lei ordinária, feito pelo poder executivo municipal, na integra de seu texto, foi a cedência de instrumentos musicais para a escola Fragelli, a fim de que seja montada uma banda, e essa atenderá a todo o Município, pois a Prefeitura está com esses instrumentos guardados há muito tempo, e não consegue guardar o funcionamento da mesma. Em reunião com o Prefeito Luizão, o mesmo concordou em ceder quase 60 instrumentos.Emerson Cassuci pediu a palavra e complementou o discurso de Almir, citando que como foi colocado em discussão com o professor Mirco, responsável pela banda, não só a administração da escola, mas também estará aberta para toda comarca de Angélica a participação, seja alunos de escolas estaduais ou municipais que também se interessarem pela atividade.Parabenizaram o Policial Civil Edilson Fernandes Soares, por uma ocorrência registrada em setembro de 2015, agindo prontamente com sucesso e atendimento por uma vítima de roubo e ameaça, onde o mesmo demonstrou elevada técnica e dedicação a instituição ao qual pertence, salvando vidas e se expondo no dia a dia, merecendo recompensas.O Policial Civil Cleber Aparecido Pereira foi também parabenizado, pela ocorrência registrada em agosto de 2015, agindo com sucesso quando acionado.Cleber Aparecido Pereira e Edilson Fernandes Soares, Policiais Civis homenageados em sessão ordinária O vereador Venicius Ramão Martins Domingues foi convidado a palavra, comentando sobre a creche que muitas pessoas andam questionando, citando as falas de um dos moradores que está no seu direito, falando que os vereadores não estão fiscalizando as obras, e afirmou dar explicações sobre o referido imóvel, portanto é necessário que a população melhor se informe.Foi lhe passado que o valor pleiteado inicialmente junto ao FMDE era de R$ 620.915,00 (seiscentos e vinte mil e novecentos e quinze reais), orçamento realizado no ano de 2011, seria esse o valor para a construção da creche, isso há cinco anos atrás, hoje o valor subiu para R$ 921.484,07 (novecentos e vinte e um mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e sete centavos), e o valor já aplicado foi de R$ 510.725, 54 (quinhentos e dez mil, setecentos e vinte e cinco reais e cinquenta e quatro centavos), e de recursos próprios o município investiram R$ 44.910,30 (quarenta e quatro mil, novecentos e dez reais e trinta centavos), faltando ser investido ainda R$ 300.569,07 (trezentos mil, quinhentos e sessenta e nove reais e sete centavos), para que a obra seja finalizada. Não terminou porque o Governo Federal não mandou o valor que falta, porém é necessário que faça.E em suas palavras, acredita que não vá terminar tão cedo, pois o Governo está em crise, como sabemos, e a Prefeitura por si só não possui suporte para conseguir tamanho recurso sozinha, espera-se que consiga, mas é difícil.Luciano Silva Soares foi convidado a palavra, onde citou que em relação a creche o prefeito não pode se responsabilizar por algo que é de competência do Governo Federal. Afirmou que outras diversas cidades encontram-se na mesma situação.Vereador Luciano Silva Soares Acredita-se que terminar com recurso próprio ainda há enorme burocracia, não é simplesmente conseguir o dinheiro e seguir adiante com a obra. A sociedade culpa os vereadores pelo não término das obras que se iniciam muitas vezes nós nem possuímos informações sobre as obras paradas, como exemplo o caso do matadouro, parado e sem respostas, muitas vezes é difícil encontrar até mesmo funcionários competentes, relatou Luciano.Por fim, parabenizou o vereador Venicius pelas palavras e pela busca de informações, e deixou claro os demais problemas que o município vem enfrentando.O Policial Cleber Aparecido Pereira ganhou a palavra, dizendo também em nome do Edilson, seu companheiro de trabalho, agradecendo pelo reconhecimento feito aos mesmos, dizendo também sentir indignação pelas situações em que o município se encontra, pois a população também reclama da Polícia, bem como dos políticos, sem estarem a par da situação.Citou a junção da polícia civil e militar, especificando que trabalham como uma só equipe, propondo até uma certa mudança na penalidade para que os crimes diminuam. Como trouxe, os menores estão cada vez mais corrompidos pelos maiores a praticarem crimes, uma vez que a lei é menos severa aos mesmos. Relatou que os maiores oferecem poucas coisas a esses menores, que acabam aceitando por não terem, muitas vezes, nem o que comer.