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Carreta do Hospital do Câncer de Barretos chega à cidade de Angélica

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(Foto: Divulgação)
Cerca de 40% das brasileiras que têm de 50 a 69 anos não fazem mamografia anualmente. O dado, divulgado no fim de agosto de 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que estamos longe da meta estabelecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde): o órgão recomenda que 70% das mulheres nessa faixa sejam examinadas periodicamente.Por trás desse problema está a má distribuição dos mamógrafos pelo território brasileiro. O equipamento está restrito a capitais ou grandes centros, fora do alcance de quem vive em cidades pequenas ou na zona rural. Como resolver isso? A maior aposta é em programas de mamografia móvel, onde carretas do Hospital de Câncer de Barretos levam o exame até as comunidades remotas.E segundo informações ao Site Plantão Angélica, chegou à vez da cidade de Angélica! Nos dias 12, 13, 14 e 15 deste mês a carreta de Barretos realizará no município 90 mamografias e 220 preventivos gratuitamente. A unidade móvel estará localizada em frente à Delegacia do município. Na terça-feira (12), o atendimento será a partir das 08h00min, já nos restantes dos dias se iniciará as 07h00min. De acordo com informações, só na saúde de Angélica já tem mais de 90 pacientes que já aguardam vagas para o referido exame. O exame será realizado em mulheres com faixa etária de 40 a 69 anos de idade. Segundo os envolvidos nesta ação, quanto mais cedo às mulheres fizerem os exames melhores serão as chances de se curar, uma vez que o estágio inicial da doença descoberto precocemente facilita o tratamento e o torna mais rápido e mais fácil também. Além da dificuldade de acesso ao exame de diagnóstico, há outras barreiras que impedem as mulheres de realizar a mamografia. Uma delas é o medo – seja da dor causada pelo exame, seja da possibilidade de descobrir que tem um tumor. Outro problema é o preconceito – há mulheres com vergonha de se despir para a avaliação da mama, assim como maridos que se opõem ao exame porque temem que outro homem veja os seios de sua mulher. São barreiras sutis, mas que precisam ser consideradas e superadas. Por isso, o programa prevê medidas de conscientização do público. Uma delas é a preparação dos agentes comunitários das cidades que receberão as unidades móveis, para que eles transmitam informações adequadas aos moradores.