Após rumores na internet sobre o possível fechamento do Hospital ABA (Associação Beneficente de Angélica) por possível falta de repasse de verbas, o Site Plantão Angélica optou por averiguar devidamente os fatos ocorridos e informar a população sobre a realidade.É preciso atentar-se aos verídicos fatos ocorridos! Foram realizadas análises aprofundadas, e a redação pôde verificar que, antes que o Prefeito Luiz Antônio Milhorança assumisse o mandato, o repasse feito ao referido Hospital era de apenas R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), e há apenas um mês de exercício, no ano de 2013, o mesmo aumentou o valor através de um projeto votado em Câmara, para R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Luiz adentrou o ano de 2014 mantendo tal valor, quando em 15/07/2014 este subiu para R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). No ano de 2016, o Prefeito ainda conseguiu aumentar o repasse para R$ 100.000,00 (cem mil reais), estabilizando-se até o fim de seu mandato. Referente ao atraso de pagamento, foi-nos informado que a situação será regularizada até esta sexta-feira (30), portanto há previsão concreta, como verificado. Ao citar a situação do Hospital, é importante analisar que este teve um aumento de 55% em apenas quatro anos, o que não foi informado nem percebido pela população, portanto não há como culpar apenas o poder executivo, que cumpriu seu papel aumentando consideravelmente os repasses efetuados para que o Hospital pudesse de fato melhor atender toda a população e manter-se na atividade, fornecendo um atendimento mais eficaz. ENTENDA O REPASSE O Hospital é BENEFICENTE, portanto é dever de TODOS zelar pelo mesmo, uma vez que não é Municipal, portanto não é unicamente responsabilidade da Prefeitura. Como informado, o Prefeito não pode retirar medicamentos dos ESF’S e demais unidades que de fato são de responsabilidade da Prefeitura e enviar ao Hospital, pois como trazido em lei, tal ato seria fora da legalidade. Referente ao “atraso na folha de pagamento”, foi-nos relatado ainda que este valor de R$ 100.00,00 (cem mil reais) está adiantado, haja vista que nos anos de 2015 e 2016, devido as dificuldades enfrentadas, o repasse foi adiantado, desde janeiro, quando o valor foi pago no dia 20, e assim vem seguindo subsequentemente. Foi trazido ainda que no mês de novembro foi efetuado um adiantamento de R$ 71.000,00 (setenta e um mil reais). Sobre as supostas denúncias efetuadas por parte de funcionários do Hospital, deve-se primeiramente analisar a veracidade de tais fatos, não apenas citar que relataram, pois não se sabe as intenções de quem afirma tais atos. O repasse a ser feito é de apenas R$ 29.000,00 (vinte e nove mil reais), e como é de ciência de todos, o mês ainda não teve fim, portanto deve-se esperar o fechamento do mesmo para reclamar seus direitos, pois a Prefeitura ainda está dentro do prazo. Foi citado ainda que o repasse não foi efetuado até o presente momento porque a prefeitura está esperando uma devolução da Câmara que, sob a Presidência de Ivo Ferreira dos Santos, devolveu a quantia de R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais), sendo que todos os vereadores contribuíram com tal devolução. Após esta devolução, antes fez-se necessário o surgimento de um projeto de lei, discussões e toda a burocracia para que a mesma fosse feita dentro da legalidade, o que explica a demora. Sobre o 13º, o parecer dado foi de que uma antiga funcionária foi demitida por um antigo Presidente do Hospital, que o presidiu dentre os anos de 2013 e 2014, e esta entrou com uma ação judicial, onde o Ministério do Trabalho considerou-a vitoriosa, e bloqueou as contas públicas do Hospital, momento em que houve um desfalque, desequilibrando as contas. Apenas o convênio buscado pela prefeitura não supre todas as necessidades, quando a população questiona o motivo de não aumentarem o valor, é importante notar que se isto ocorrer haverá desfalque em outras áreas, como saúde pública, educação e demais responsabilidades exclusivas do poder municipal, uma vez que a arrecadação não é tão farta. Baseando-se em números, esclareceram que seria necessário um repasse de aproximadamente R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais) para manter as contas do Hospital regulares, o que não é possível com a Prefeitura agindo “sozinha”, haveria um grande desfalque. O dinheiro atual ainda é aplicado em contas deixadas pelas outras gerências, que deixaram valores a serem pagos, de forma parcelada. Caberá a futura administração discutir novos valores, se houver, e não a atual. O SUS não aumenta o repasse, é importante frisar que a entidade repassa no máximo R$ 30.000,00 (trinta mil reais), independente de quantas pessoas forem internadas. Há possibilidade apenas de ser repassado um valor menor, caso menos de trinta pessoas forem internadas, neste caso é baseado R$ 1.000,00 (mil reais) para cada paciente. Exemplo: se houver 25 internados, o repasse será apenas de aproximadamente R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), porém se houver 50 internados, o repasse continua sendo de R$ 30.000,00, o que torna a situação difícil para a diretoria administre o Hospital Vale ressaltar ainda que qualquer pessoa pode realizar doações ao Hospital, seja contribuindo em dinheiro, em alimentos, ou demais utensílios. Faz-se necessário lembrar que cabe a todos contribuírem para tal situação, não apenas reclamarem seus direitos. ATENÇÃO! É importante frisar que as informações devem ser devidamente averiguadas e repassadas corretamente à população, não cabe a mídia, por algum interesse próprio ou apenas polêmica, informar de forma incorreta os munícipes, que utilizam a internet como meio de aprofundar-se nas situações do município. Portanto, o Site Plantão Angélica empenhou-se em levantar corretamente os fatos, embasando-se em provas concretas, pois os direitos devem sim ser cobrados, mas as informações não podem ser distorcidas.
Entenda a situação que de fato ocorre no Hospital ABA de Angélica
Redação,
28/12/2016 às 02:00 •