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População denuncia venda irregular de lotes em área ocupada em Batayporã

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(Foto: Divulgação)
A reportagem recebeu na tarde desta quarta-feira (19), denúncias de que um homem, conhecido como Sidnei Aparecido de Oliveira, estaria comercializando lotes de uma área ocupada por sem tetos. A área em questão pertence ao município de Batayporã e está localizada nas proximidades da Vila Nídio Boffo.Área ocupada está irregular, diz prefeitura Nesta manhã, uma máquina teria sido vista nesta área ocupada fazendo a limpeza do local e a demarcação desses lotes. Alguns terrenos, inclusive, já estariam sendo comercializados irregularmente. Segundo a acusação, feita por uma mulher por meio do WhatApp, este senhor chamado Sidnei estaria por trás do negócio.  Em contato com a responsável pelo setor de habitação de Batayporã, Lucimara Polatti, a Prefeitura também teria recebido essa denúncia, mas esta área não é documentada para tal finalidade. “Eles não têm documentação nenhuma para comercializar esta área. Precisa de engenheiro, de número de matrícula, enfim, de regulamentação. Essas demarcações, se existem, estão sendo feitas por conta própria. Quem adquirir, está sendo ludibriado e pode perder todo o investimento”, alerta a servidora.Segundo dados apuradas, extraoficialmente, a limpeza nesta área estaria sendo feita pela própria prefeitura, pois existe um projeto para transformá-la num parque industrial.A reportagem também conversou via celular com Sidnei, que rechaçou todas as acusações imputadas a ele e garantiu que pretende conseguir a legalização dos terrenos pelas vias legais. De acordo com o líder do grupo de acampados, na tarde de ontem (18), ele esteve reunido com a vice-governadora Rose Modesto, o presidente da Câmara, Cícero Leite e outros vereadores para tentar conseguir a aprovação de um projeto habitacional que contemple essas famílias com terrenos.Neste encontro, Sidnei disse que assumiu o compromisso de reunir toda a documentação dos interessados em participar de programas habitacionais desenvolvidos pela Agehab (Agência Estadual de Habitação) e outros órgãos. “A fase agora é de reunir os documentos e autenticá-los, para efetuar este trabalho estamos solicitando R$ 12,00. Na próxima semana, vamos a Campo Grande para protocolar esses documentos e oficializar os pedidos”, explica.Grupos formadosO grupo de sem teto, liderado por Sidnei Oliveira formou de três grupos. O primeiro é composto por pessoas que têm condições de construir suas moradias com recursos próprios.O segundo grupo estariam aqueles que não têm recursos para construir, mas que têm possibilidade de fazer um financiamento para conquistar a casa própria e, o terceiro grupo, estariam aqueles que não têm condições de construir e tampouco possuem crédito para financiamentos e que dependeriam de uma ação habitacional do governo.“Estamos cuidando do primeiro grupo, que tem condições de construir com recursos próprios, mas não tem um terreno. Vamos nos reunir novamente com a vice-governadora munidos com todos os documentos. Quem sabe, agora, damos um passo decisivo para conseguir a nossa tão sonhada casa”, frisa Sidnei.(Jornaldanova)