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APAE de Angélica participa de audiência pública em Campo Grande

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Alunos, professores e a diretora da APAE de Angélica reunidos na Audiência Pública em Campo Grande Uma comissão será criada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) para negociar com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) propostas para a contratação de professores para a educação especial do estado. A medida foi definida em audiência pública sobre o tema, realizada no dia 28 de outubro na ALMS. De acordo com a assembleia, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que MS tem quase 700 mil habitantes com algum tipo de deficiência.  Segundo informações ao Site Plantão Angélica, a fim de lutar pelos direitos dos alunos e professores, uma equipe da APAE da cidade de Angélica formada por 14 pessoas, entre elas professores, alunos e a Diretora Edina Ferreira da Cruz foram até a Capital reivindicar pelo não fechamento das APAES.Em conversa com nossa redação, a Diretora da Instituição de Angélica disse que eles também foram até a Capital para protestar sobre a ideia de diminuição do quadro de professores, bem como impedir que o governo pague o salário dos mesmos através de convênios, uma vez que desta forma acabam perdendo o plano de saúde.A principal dificuldade enfrentada pelas instituições é com relação a contratação de professores, onde atualmente, os docentes são fornecidos pela rede estadual de ensino, porém, 80% dos profissionais tem vínculo temporário com o governo.O Governo propôs, no início do ano, repassar verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para que as instituições contratassem os professores, mas as entidades alegaram que dificuldades burocráticas e verba insuficiente.Na audiência pública, a coordenadora nacional de educação e ação pedagógica da Federação Nacional das APAES, Fabiana Maria das Graças Oliveira, defendeu a necessidade de manter os professores que já atuam nas instituições e que a contratação temporária traz instabilidade.A secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, garantiu que o estado não deixará de atender as pessoas que trabalham na educação especial e que estão sendo buscadas maneiras de resolver os problemas.O deputado Pedro Kemp (PT), proponente da audiência, solicitou que as instituições de educação especial façam um levantamento de seus profissionais até o fim do ano. A comissão que tratará das propostas apresentadas junto ao governador será definida pelo Fórum das Instituições de Educação Especial de Mato Grosso do Sul.