A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) divulgou número de apreensões de drogas e telefones celulares ocorridas dentro do Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande, e expôs falhas que há no trabalho da segurança de unidades prisionais.Segundo a agência, em quatro dias, foram apreendidos 29 aparelhos de telefones com chips, carregadores, fones de ouvido, e 12 tabletes de maconha, além de pequenas porções da mesma droga e cocaína .As apreensões foram feitas durante trabalhos de vistorias de agentes penitenciários na área interna da penitenciária de nome Jair Ferreira de Carvalho, que fica no Jardim Noroeste.A Agepen justificou que a droga e celulares com acessórios devam ter entrado por arremessos pelo muro, de fora para dentro, do presídio. Afirmação que deixa claro a falta de segurança que há ao redor do estabelecimento penal.O muro que cerca as unidades tem o nome de muralha e é composto por algumas guaritas, onde deveriam atuar as 24 horas do dia policiais militares, justamente para barrar esse tipo de entrada.CASOSDe acordo com a agência, a última apreensão de maconha ocorreu na manhã dessa segunda-feira (6). Três tabletes da droga estavam na área externa do pavilhão I, perto do muro.De quinta-feira (2) até sábado (4), foram apreendidos outros nove tabletes e 86 porções de maconha em torno do estabelecimento penal. Durante verificações na área foram encontrados, ainda, cinco aparelhos celulares, quatro chips, 12 fones de ouvido e quatro carregadores.Nesse período, em vistorias nas celas foram apreendidos mais 24 celulares, chips, carregadores e porções de maconha e cocaína.
Balanço de apreensões expõe falta de segurança em presídio
Redação, Correio do Estado
07/07/2015 às 03:00 •