Vizinhos reclamaram do fluxo intenso de carros e veículos na região A Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops) fechou a casa de prostituição conhecida como “Mansão da Dani”, localizada no bairro Itanhangá, região nobre de Campo Grande. A ação foi na noite de ontem (7), a responsável conhecida como “Dani” foi presa e um cliente com todas as garotas foram levados à delegacia. Vizinhos denunciaram o local ao Ministério Público Estadual (MPE) e o delegado Paulo Sá tomou conhecimento do caso por meio da reportagem do Correio do Estado e relatou que agiria imediatamente.Na tarde desta terça-feira, após a reportagem conversar com o delegado Paulo Sá, um boletim de ocorrência foi realizado iniciando a investigação do caso. Por volta das 22h, equipes da Deops foram ao local flagrando o estabelecimento em pleno funcionamento, com garotas e cliente presentes.Identificada como Dani, de 29 anos, a responsável da casa tinha um alvará de funcionamento da casa como atividade de estética. Junto com ela, todas as garotas e um cliente, que estavam no local, foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga para serem testemunhas da prisão.Conforme explicou o delegado, se prostituir não é crime, mas manter uma casa de prostituição é, com pena de dois a cinco anos de prisão, sem direito a fiança.VIZINHANÇAConforme a denúncia feita por vizinhos da casa, o local no Bairro Itanhangá está registrada na Prefeitura de Campo Grande como “estabelecimento de atividade estética e cuidados de beleza”, porém, segundo alegam os vizinhos, seria destinada à prostituição oferecendo um local luxuoso com piscina aquecida, sauna, hidromassagem, entre outros.Ainda segundo os vizinhos, a casa oferece anúncios em redes sociais com imagens da casa e caso procurados por WhatsApp, fotos de garotas e valores são repassados aos “clientes”. De fato, anúncios da casa foram encontrados em vários portais de serviços de agenciamento de garotas de programa e sexo.Uma das vizinhas, que preferiu manter a identidade em sigilo, disse que há uma alta rotatividade de carros na rua e de pessoas entrando e saindo da casa, o que causa uma sensação de insegurança. “Aqui é um bairro residencial. Procuramos aqui por tranquilidade e segurança. O que não ocorre com essa casa aqui”, comentou.