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Crise financeira e falta de diálogo indicam maio de negociações tensas

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Engenheiros e arquitetos do município entraram em estado de “assembleia permanente” e aguardam resposta do município. A Prefeitura de Campo Grande já conta os dias para enfrentar paralisações dos serviços básicos à população. A negociação salarial ao longo deste mês deve ser uma das piores da década, assim como tem sido em todo o País.Médicos e servidores administrativos já confirmaram paralisações na próxima semana. Engenheiros, arquitetos, tecnólogos, profissionais de enfermagem e professores aguardavam até ontem posição da Secretaria de Administração para decidir seus caminhos. Até o momento, sem conversa, a mensagem é de que a cidade vai parar.Do lado dos servidores, o argumento é de que o município não abre qualquer diálogo, e do lado do município a justificativa é uma interminável crise financeira, que já dura quase 1 ano. Enquanto a prefeitura diz ter estourado o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (acima de 51%), os servidores se apoiam na Constituição, que determina reajuste anual, nem que para isso o município tenha de se desfazer de seus funcionários comissionados e cortar gratificações.