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Ivinhema: Tiro que matou a jovem Marielle não foi acidental, segundo Delegado

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Marielle Vieira de 18 anos, morta no dia 20 de novembro deste ano O caso de Marielle Vieira de 18 anos vítima de homicidio por Caio ValvassoriStaut no dia 20 de novembro, tem chocado e deixado uma interrogação para quem acompanha o caso. A jovem foi acertada por um tiro na nuca, vindo a óbito de imediato, e de acordo com o autor, o tiro teria sido acidental, o que não convenceu nem os policiais e nem a população em Ivinhema.Segundo informações ao Site Plantão Angélica, foi autorizado um alvará de soltura pelo juiz de plantão sendo a fiança de R$30.000 (Trinta Mil reais) e o autor poderia responder o processo em liberdade, mas no momento em que a fiança seria paga o juiz titular da comarca de Ivinhema Rodrigo Barbosa revogou essa decisão e converteu a prisão de Caio e ele responderá preso. A fim de um melhor esclarecimento para desfecho do caso, foi realizada na tarde do dia 25 de novembro, a reconstituição do caso na residência do autor situada na Rua Maria Crispim Andrade Chacarosque, no bairro Centro, onde ocorreu o fato com a presença dos peritos criminais, Delegado Titular Ricardo Henrique Cavagna, Promotor de Justiça Dr Daniel de Brito e o apoio da Polícia Militar.Delegado Titular Dr Ricardo Cavagna Na reconstituição onde participaram o autor, a testemunha e uma terceira pessoa, foram reproduzidos os fatos através de uma simulação para esclarecer os pontos conflitantes que precisam ser esclarecidos para a conclusão do inquérito.A realização da reconstituição contribuiu claramente para que se encerre o caso, uma vez que a versão do autor de crime acidental contradiz com as provas que vem sendo expostas.Desta forma, a fim de esclarecer a todos sobre esse trágico fato, o Delegado da Polícia Civil de Ivinhema, Ricardo Cavagna realizou agora pouco uma coletiva de imprensa na DP do município e relatou o que muitos já haviam suspeitado. Para os Civis, Marielle não foi morta acidentalmente.Coletiva foi cedida nesta quarta-feira (02) na DP de Ivinhema O Dr Ricardo informou que mesmo Caio insistindo na versão de um tiro acidental, e diante de todas as evidencias, o crime não havia sido uma fatalidade. Durante todo o inquérito policial, todas as provas possíveis foram solicitadas, e ao final do referido inquérito, a Polícia Civil chegou a uma conclusa, o crime foi doloso, ou seja, Caio não atirou em Marielle acidentalmente, sendo esta uma conclusão meramente objetiva, fundada única e exclusivamente nos documentos carriados ao inquérito policial.Dr Ricardo explicou que esta conclusão não se baseia no que ele pensa, ou ache, e sim em provas objetivas com base nos documentos de posse do mesmo. Já na laudo da perícia, foi constatado que Caio atirou em Marielle em uma distância superior a 40 centímetros, o que não ocasiona crime a queima roupa. Caio continua detido na DP de Ivinhema, aguardando o andamento judicial de seu processo, ele permanece calado sobre os reais motivos do crime.Confira o áudio da entrevista completa com o Dr Ricardo CavagnaEntrevista com o Delegado Titular Dr Ricardo CavagnaAudioPlayer.embed(audioplayer_14, {soundFile: http://www.plantaoangelica.com.br/downloads/21622_14_56931.mp3