Um grupo de sem-terras ocupa, desde o dia 21 de agosto, a fazenda Saco do Céu, em Nova Andradina. Integrantes do Movimento Sem Terra, que não quiseram se identificar e estão acampados no local, informaram que o objetivo é pressionar o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) pela aceleração no processo de reforma agrária.Segundo nota à imprensa, encaminhada ao Nova News, no final da tarde desta quinta-feira (10), pelo Grupo Sato, que presta assessoria de imprensa à propriedade rural, outros sem-terra, vindos do Paraguai, chegaram nessa semana à Fazenda Saco do Céu em, pelo menos, três ônibus.Ainda de acordo com a empresa de assessoria, a previsão é de que outros sem-terras cheguem a Nova Andradina para engrossar o número de famílias que ocupam a propriedade. É possível que com os novos integrantes, o número de invasores chegue à casa de cinco mil pessoas.Segundo a empresa, alguns integrantes do MST (Movimento Sem Terra) estariam temendo pela segurança, uma vez que, conforme uma fonte do Grupo Sato, os novos invasores estariam armados. O Grupo Sato revelou, na nota, que a intensão das famílias acampadas na Fazenda Saco do Céu seria forçar o Incra a desapropriar  a Fazenda Furna, localizada na mesma região.A invasãoNa madrugada do dia 21 de agosto, um grupo formado por cerca de 2 mil trabalhadores rurais sem-terras ocuparam uma fazenda que fica localizada na região de Nova Casa Verde, em Nova Andradina. Os sem-terras reclamam da morosidade por parte do Governo Federal em realizar uma política de reforma agrária. A propriedade rural Saco do Céu possui 5,2 mil hectares e, após vistoria realizada no início de 2014, foi considerada improdutiva pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os donos da terra, que moram em São Paulo, contestaram a vistoria.