O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, do PP, não se manifestou ontem sobre o reajuste contratual do município com o consórcio CG Solurb, composto por duas empresas que cuidam da coleta de lixo na cidade. O valor do serviço, conforme publicação no Diário Oficial, teve o custo mensal triplicado ao saltar dos R$ 4,3 milhões para R$ 14,3 milhões, no período de dois anos e sete meses (novembro de 2012, quando a concessionária venceu a licitação até junho deste ano).Além dos telefonemas não atendidos e dos recados deixados em dois aparelhos, Olarte não retornou a ligação.Os donos do consórcio Solurb, Antônio Fernandes e Luciano Dolzan, também empreiteiros, foram citados na operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, que investiga esquema de corrupção, fraudes em licitações e superfaturamento de obras.A reportagem quis tratar o assunto também com o staff principal do prefeito, mas não conseguiu. Ligações e recados foram deixados nos telefones celulares de Fabio Castro Leandro (Procurador Municipal), Wilson do Prado (secretário de Administração) e Paulo Matos (secretário de Governo).
Olarte se cala sobre reajuste dado ao consórcio que coleta lixo em Campo Grande
Redação, Correio do estado
05/08/2015 às 03:00 •