A Prefeitura de Ivinhema, através da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e a Secretaria de Obras, tomou e desenvolveu medidas paliativas para conter a ação de erosões em várias áreas da cidade. A ação ocorreu somente esta semana devido às fortes chuvas que vêm ocorrendo no município de Ivinhema.Conforme informações repassadas pelo coordenador de defesa civil de Ivinhema, Paulo César Ramos, dentre as áreas afetadas por erosões na zona urbana e rural do município, duas são de grande porte e começaram a se formar há mais de 15 anos. Atualmente, estas últimas medem cerca de 2 quilômetros de comprimento por 10 metros de largura e 10 metros de profundidade, e têm causado muitos transtornos à população e a administração pública municipal.Os meses de janeiro e fevereiro estão sendo os mais chuvosos até agora na região de Ivinhema, apresentando uma média de 30 a 60 milímetros de chuva por semana, segundo informações apuradas por Paulo César.Nesta terça-feira (12), o volume da chuva chegou próximo a 40 milímetros, e causou deslocamento de terra nas áreas das erosões, deixando o município em alerta.Além das erosões na cidade, várias ruas dos bairros Truiguenã e o Água Azul sofreram com as enxurradas que abriram novas crateras nas vias trazendo mais transtornos para a população que transita diariamente pelos locais.Paulo César informou ainda, que o prefeito municipal Éder França Lima, o Tuta, esteve em Brasília no mês de janeiro, na intenção de pedir apoio à bancada parlamentar do Mato Grosso do Sul, para intermediar junto ao governo federal, a liberação do recurso em torno de 10 milhões de reais, que será destinado à recuperação das áreas afetadas, dentre elas, as duas principais erosões que assolam o município. Os processos referentes a estes desastres estão em trâmite no Ministério do Desenvolvimento Regional em Brasília através do Sistema S2ID e a prefeitura aguarda posicionamento da União para viabilizar as obras de extinção do processo erosivo naqueles locais.