A greve realizada pelos Servidores Público de Deodápolis neste de ano de 2015 começou em setembro, onde centenas de servidores com faixas, cartazes e nariz de palhaços saíram em passeata pelas principais ruas da cidade protestando contra as ações tomadas pelo executivo contra os vencimentos dos servidores concursados e pedindo o apoio da população deodapolense e principalmente dos comerciantes não para a política partidária, mas por uma questão de humanidade. Segundo informações ao Site Plantão Angélica, de acordo com os servidores hoje eles estão atrás do que tinham por direito e o que recebiam em 2012 é maior que o que recebem neste ano. Muitos servidores tinham uma margem no início de 2013 que era possível assumirem uma prestação de 33% de sua renda mensal, e de fato assumiram. E foram pegos de surpresa com cortes irregulares. Como a ascensão sem somar com o piso, faz com que o tempo de serviço fique menor, a retirada do complemento e a insalubridade abaixo também. E não satisfeitos aplicam a lei da CLT que é para empresas privadas, não respeitando os anos que os servidores públicos recebem desde 1990 a insalubridade sobre o salário base. Muitos estão com 50% por cento do seu salário comprometido devido às retiradas dos direitos adquiridos.De acordo com o sindicato a prefeitura tem 262 funcionários efetivos e até o mês passado estava com 169 comissionados, ou seja, mais da metade dos concursados. Houve cortes e agora está em 120 contratados em comissão.O sindicato entrou na Justiça Estadual em 28 de setembro pedindo que o judiciário tente intermediar uma reunião de conciliação.Na última sexta-feira (2), os vereadores tentaram um acordo com a prefeita, mas de acordo com a presidente os servidores rejeitaram os termos propostos pela prefeitura. No mesmo dia, a prefeita da cidade Maria das Dores Oliveira Viana entrou na Justiça para que a greve seja declarada ilegal, segundo a presidente do sindicato.Em uma nova manifestação na manhã desta terça-feira (6), na frente da prefeitura do município, os mesmos encenaram um funeral com um caixão simbólico e faixas, onde estavam escritas as seguintes palavras “funeral dos servidores públicos” e depois, seguiram em passeata até a praça da cidade. De acordo com Irene de Souza, presidente sindicato servidores públicos municipais de Deodápolis, dos 275 servidores da cidade, 120 aderiram ao movimento. Alguns setores continuam funcionando normalmente e os servidores do hospital também continuam no trabalho por se tratar de serviço essencial. (Com MS Cidades)
Greve dos Servidores Públicos Municipais da cidade de Deodápolis, já dura em torno de um mês e não tem previsão de término
Redação,
09/10/2015 às 03:00 •