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Preços dos ovos de Páscoa ficam até 4% mais caros este ano em Angélica. Entenda o porquê!

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
É comum esperar que de um ano para outro, os valores dos ovos de Páscoa cheguem mais caros nas gôndolas, já que os preços acompanham a inflação. Só que a surpresa não vem dentro do ovo de chocolate neste ano, mas sim, no preço, que está em média 4% mais caro.Uma das datas mais importantes para o setor supermercadista, a Páscoa, este ano não deve apresentar bons resultados de vendas. Segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), 39,4% dos empresários acreditam que os resultados de 2017 serão inferiores aos apresentados no ano anterior, uma vez que, ao chegar elevado o valor de cada produto, faz-se necessário repassar o mesmo com elevação de valores.Desta forma, o Site Plantão Angélica realizou uma pesquisa em mercados, mercearias e demais comércios de Angélica, onde fizemos um levantamento da comparação de valores de ovos de páscoa e chocolates entre o ano de 2016 e 2017, com o comparativo dos preços de 04 tipos de ovos de chocolate mais populares entre os consumidores.Vale ressaltar que os preços a serem apresentados, são preços de custo, ou seja, o preço que os supermercadista pagam por eles, desta forma os valores aqui apresentados estão livres dos encargos tributários, como ICMS, PIS, COFINS e demais.Confiram abaixo os valores dos ovos de páscoa em 2016  e em 2017* Ovo Lacta ao Leite 190 gramas: 2016 - R$ 19,15  /  2017 - R$ 22,85* Ovo Lacta ao Barbie 170 gramas: 2016 - R$ 33,39  /  2017 - R$ 37,21* Ovo Nestlé Prestigio 240 gramas: 2016 - R$22,03  /  2017 - R$ 23,30Apenas um Ovo de Páscoa sofreu alteração positiva de 2016 à 2017, visto que o ano passado o ovo Nestlé Galak 210 gramas custava R$ 23,46, já neste ano o preço reduziu para R$ 18,88 (Preço de Custo).Diante deste cenário econômico, a páscoa esse ano deverá representar vendas menores comparadas ao ano passado, visto que até mesmo as próprias indústrias cortaram a produção de 30 a 40% em relação à 2016. A inflação do ano passado, apesar da tendência de queda, pressionou os custos de fabricação desses produtos, uma vez que além de outros fatores, a disparada do dólar refletiu no preço do cacau e a alta dos componentes da cadeia de produção, como açúcar, combustível e armazenagem, também pesaram no índice.