Nesta terça-feira, um cortejo de homens com luvas brancas trasladou seu caixão de ouro ao Museu de História Afro-americana Charles H. Wright, onde fãs acamparam a noite toda para dar o último adeus a Aretha. A cantora veste roupas e sapatos vermelhos, com as pernas cruzadas.Espera-se que milhares de pessoas desfilem ante a diva entre 9h e 21h desta terça e de quarta-feira, ao que seguirá um homenagem na Igreja Batista de New Bethel de seu pai, na quinta-feira.O ato final da homenagem será realizado na sexta-feira (31). Também em Detroit, a cerimônia de sepultamento contará com apresentações especiais de artistas como Stevie Wonder, Jennifer Hudson, Chaka Khan, entre outros. O evento só poderá ser acessado por convidados, mas terá transmissão ao vivo por streaming (realizado pela agência AP) e dos canais americanos CNN e Fox News.A cantora de gospel, soul e R&B, que morreu aos 76 anos, influenciou gerações de cantores com sucessos inesquecíveis como Respect (1967), Natural Woman (1968) e I say a liittle prayer (1968).Aretha viveu a maior parte de sua vida em Detroit, a Cidade do Motor e lar da Motown Records, a primeira gravadora com um dono negro que ganhou fama nacional e ajudou a quebrar os preconceitos raciais.Em 2005, recebeu a medalha presidencial da liberdade, a maior honra para um civil nos Estados Unidos, das mãos do então presidente George W. Bush.Em 2010, sofreu graves problemas de saúde, mas continuou se apresentando até o ano passado. Seu último show em público aconteceu em novembro de 2017, em Nova York, para arrecadar fundos para a fundação de luta contra a aids de Elton John.Franklin morreu rodeada de familiares e entes queridos, após uma batalha contra o câncer no pâncreas.