O batom vermelho realça o largo sorriso de quem só tem motivos para comemorar. Débora Bloch, a protagonista Lígia de Sete Vidas, trama das 6 da TV Globo, exibe vigor e ótima forma física aos 52 anos. “Estou achando uma idade boa. Tenho segurança na vida. Sei dos meus limites, me conheço”, diz a mãe de Julia, de 21 anos, e Hugo, de 17, de seu casamento com o chef de cozinha e apresentador Olivier Anquier, de 55, de quem se separou em 2006.Desde 2012, Débora não assume publicamente um namoro. E não se importa com isso. “Estou bem solteira”, sentencia com jeito despojado e muita classe. Na entrevista, a atriz faz um balanço da carreira, admite que foi inevitavelmente influenciada pelo pai, o ator Jonas Bloch, ao escolher o ofício, e confessa que nunca se sentiu dentro dos padrões de beleza. “Até hoje acho isso”, declara, na sessão de fotos no Copacabana Palace, no Rio.Sete Vidas“É muito legal quando sou convidada para fazer um texto que me interessa. Quando a Lícia Manzo (autora da trama) e o Jayme Monjardim (diretor-geral) me chamaram, achei a história muito boa. O tema (doação de sêmen e inseminação artificial) é contemporâneo e pouco discutido, um assunto recente da ciência. Minha personagem, a Lígia, é diferente dos últimos trabalhos que fiz. Achei instigante.”Trajetória“O trabalho do artista é um desafio. Quando comecei esse, pensei: ‘Já fiz um monte de novelas. Como vou viver essa personagem de um jeito novo para mim e para quem vai assistir?’. Esse é o desafio que sempre me acompanha. Sempre penso em desistir, todo mês (risos)! Penso em experimentar outra coisa. Mas gosto do que faço.”