Os setores da construção civil e da agropecuária foram os que mais geraram empregos em maio, em Mato Grosso do Sul, conforme dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desemprego).O setor da agropecuária foi o que mais contratou em maio, gerando 522 postos de trabalho. Para o presidente do setor da agricultura da Fetaeg (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de MS), Elias Dias de Freitas, a chave do agronegócio é a alimentação. Quando se trata de alimentos a produção não para e Mato Grosso do Sul é grande produtor, por isso, não há desemprego, informa.Desde o ano passado apresentando saldo negativo nas contratações, o setor da construção civil gerou 397 postos de trabalho em maio. De acordo com o presidente do Sintracom (Sindicato de Indústria da Construção Civil), José Abelha, trabalhadores que estavam na informalidade voltaram a ser contratados.As contratações devem-se as expansões da fábricas de celuloses em Três Lagoas. Na Capital, empresários estão mais otimistas e retomando obras que estavam paradas e até mesmo, iniciando outras obras, construindo mais, afirma dizendo ainda que em junho também houve muita procura por parte dos empresários por mão de obra.Nos cinco primeiros meses do ano houve contratações de 3.164 postos, aumento de 0,61% em comparação com o mesmo período de 2015l. Porém, nos últimos 12 meses foi registrado queda 2,22% no nível de emprego ou seja, fechamento de 11.784 postos de trabalho.Setores e municípios – Em maio, o setor de serviços do Estado demitiu 394 funcionários, seguido do comércio, que fechou 118 vagas de empregos e extrativa mineral, com demissão de oito funcionários.Campo Grande foi a cidade que mais fechou postos de trabalho em maio: 0,24% em comparação com abril, sendo demitidos 485 funcionários. Sidrolândia demitiu 83 trabalhadores; em Dourados houve 26 demissões e Rio Brilhante, 16.Em contrapartida, Três Lagoas contratou 250 funcionários, 0,76% a mais em comparação com abril. Maracaju contratou 128 trabalhadores e Ponta Porã, 89 contratações.(CG News)