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Aos 15 anos, garota fugiu de casa para escapar de casamento e virar cantora

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(Foto: Divulgação)
Seguir o sonho de ser cantora e escapar de um casamento indesejado foram os motivos apontados por uma garota de 15 anos, que fugiu de casa e foi resgatada pela Polícia Militar em um posto de combustível da saída de Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (05). Ela viajou mais de 300 quilômetros em 2 dias pedindo carona desde Sonora até a Capital.Os militares da 6ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar), pelotão Moreninha, foram chamados pelos funcionários de um posto, que estranharam a adolescente sozinha no local. Ali, encontraram a jovem, que logo contou toda a história e falou que desde segunda-feira (03) viajava de carona.Ela saiu de Sonora, há 351 quilômetros de Campo Grande, depois de fugir de casa. O motivo, segundo ela, começava com a falta de incentivo para realizar seu sonho, de ser cantora. Mas ia além disso, já que estaria sendo pressionada para casar com o namorado, de 25 anos.Segundo a versão da garota, os dois namoravam desde que ela tinha 13 anos e, há seis meses, ficaram noivos. Diante da pressão da mãe, de 40 anos, para casar com o rapaz, ela alegou que viu o incentivo que precisava para fugir de casa. “Não tenho diálogo com minha mãe. Falei que não queria casar, mas ela não me escutava”, lembrou.Para ela, o mesmo acontecia quando falava do sonho. “Não tenho incentivo”. Fã de Anitta e vinda de uma família evangélica, a jovem reforça que não quer seguir a carreira gospel, mas sim ser cantora popular, como a ídola. Foi motivada a se tornar famosa que foi à Campo Grande.Até essa manhã, nenhum boletim de ocorrência de desaparecimento foi registrado em nome da adolescente. O único registro é de quando ela tinha 11 anos, também por fugir de casa.A jovem contou que nem em casa, nem nas coronas que pegou, sofreu qualquer tipo de violência, mas para a polícia, os riscos que a jovem correu nos últimos dias foram grandes. “Ela teve muita sorte. É comum vítima de abuso ou violência durante caronas na estrada, principalmente como ela fez, de trecho em trecho”, explicou o sargento Edimárcio.Mesmo com a menina negando-se a voltar para casa, o caso será encaminhado e investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), que entrará em contato com a família da jovem e deve cuidar de todos os procedimentos necessários para manter a menina em segurança.(Mídia Max)