Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios mostrou que em Mato Grosso do Sul, o nível dos problemas relacionados ao consumo de crack é alto em 18 municípios. A problemática com alto número de dependentes da droga não é parte da realidade apenas de grandes centros e conforme o Observatório do Crack é cada vez mais presente em pequenas cidades e zonas rurais.Praça do Transbordo, em Dourados Com alto índice estão os municípios: Ladário, Bela Vista, Guia Lopes da Laguna, Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Caarapó, Naviraí, Itaquiraí, Nova Alvorada do Sul, Campo Grande, Bataguassu, Brasilândia, Água Clara, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Aparecida do Taboado e Glória de Dourados.O total de municípios com nível dos problemas relacionados ao consumo de crack considerado médio é 38. Dourados está incluso neste grupo, bem como outros municípios como Porto Murtinho, Bonito, Nova Andradina, Iguatemi e Sonora.Com índice baixo se encontram 11 municípios, entre esses Corumbá, Maracaju e Sidrolândia. O total de 10 municípios não informou a situação e dois pontuam não contar com problemas, Jaraguari e Juti.Em Dourados, a Secretaria de Saúde atende dependentes químicos por meio do Caps (Centro de Atendimento Psicossocial).A reportagem entrou em contato com a coordenação do serviço para obter mais detalhes de como funciona o tratamento e acolhimento deste público na cidade e o posicionamento foi de que tais informações bem como dados de atendimento serão posteriormente encaminhados.Problema NacionalEm todo o país, o levantamento aponta que 1.155 municípios enfrentam um grave problema com a droga, ou seja 20,7% dos 5.570 existentes.Considerando todos os níveis de problemas relacionados à droga (baixo, médio e alto) chega-se à conclusão de que ela está presente em pelo menos oito de cada dez municípios brasileiros (78,5%). O número pode estar subestimado, já que 945 (17%) dos municípios não responderam.São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, são Estados que estão no topo quanto a tal problemática.O dado mais recente sobre o consumo de crack no país é de 2010 com apontamento a 2 mi de usuários.
Apenas duas cidades de MS declaram não ter problemas com crack
Redação,
03/06/2017 às 03:00 •