O presidente da Assomasul, Juvenal Neto O presidente da Assomasul, Juvenal Neto (PSDB), deseja que 2016 seja um ano mais vantajoso do ponto de vista administrativo, com recuperação das receitas municipais.Apesar das perspectivas pessimistas dos especialistas financeiros, Neto espera um ano de mais conquistas para as prefeituras que, segundo ele, tiveram um desempenho frustrante diante da crise do País, agravada ainda mais pela malsucedida condução da área econômica do governo e da corrupção nas repartições públicas do país, com destaque para a Petrobras.O dirigente faz votos também para que o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto se entendam nas discussões em torno da aprovação das matérias de interesse dos municípios, em tramitação nas duas casas legislativas -- Câmara dos Deputados e Senado.Neto, que é prefeito da cidade de Nova Alvorada do Sul, observa que há anos, as prefeituras enfrentam um cenário de crise econômica, em que as demandas são maiores que os recursos transferidos pelo governo federal.Ele reconhece a necessidade de recuperação do ganho do trabalhador e de várias categorias, como os professores, mas sabe que o aumento do salário mínimo para R$ 880 e a elevação do piso da categoria terão forte impacto na economia dos municípios.Isso, segundo ele, fora as leis que são aprovadas todos os anos pelo Congresso Nacional e sancionadas pela Presidência da República, as quais transferem mais encargos aos gestores municipais.Passamos 2015 de grandes turbulências, incluindo queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e por falta do cumprimento das parcerias com o governo federal nos repasses de recursos destinados à manutenção dos programas sociais, sobretudo, para obras de infraestrutura, mas o momento agora é de arregaçarmos as mangas e recuperar o tempo perdido, sugeriu Neto, em entrevista ao Portal de notícias da Assomasul.O presidente da Assomasul disse que o ano que se inicia é de mais união ainda entre os gestores públicos a os representantes do Estado no Congresso Nacional no sentido de melhorar o desempenho das finanças municipais.A unidade defendida pelo dirigente incluiu a participação maciça dos prefeitos sul-mato-grossenses nos movimentos municipalistas organizados pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), que este ano promoverá a 19ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.O movimento reúne prefeitos de todo o País durante três dias de manifesto no Congresso Nacional em favor da aprovação da proposta do pacto federativo.Temos um enorme desafio neste último ano de mandato, que é fechar as contas públicas sem comprometimento, por isso é que a Assomasul começa o ano alertando nossos prefeitos de que precisamos de mais união, independente de cores partidárias no sentido de melhorar as nossas finanças e investir no desenvolvimento dos nossos municípios, adverte, ao convocar os associados para novas investidas contra o governo e o Congresso. (Com Assomasul).