Publicado em 16/12/2015 às 02:00,

Bancária flagrada traindo marido não quer sair de casa, diz advogada

Redação, Correio do Estado
Cb image default
(Foto: Divulgação)
Filmada na saída do motel com o melhor amigo do marido, uma bancária está traumatizada com a exposição que vem sofrendo nas redes sociais. A confusão aconteceu no estacionamento de um motel em Betim, na Grande BH. O casal saía do motel no bairro Jardim Piemont quando foi surpreendido por Carlos Eduardo de Andrade e um colega que filmava a cena. Andrade rasga a mão ao dar um soco no vidro e, inicialmente, não queria que o casal deixasse o veículo.Em seguida, ele arranca a bancária do carro e a agride. Com uma chave de roda, golpeia o capô e os vidros da picape, que fica destruída.No vídeo, Andrade fala para o amigo Alexandre Rezende que já desconfiava da traição.— Eu desconfiei o que você foi caçar aquele dia lá na porta. Eu confiava demais em você. Eu esperava qualquer coisa dela, mas de você eu não esperava isso (sic).A advogada da bancária, Isabel Araújo, disse que a cliente está sofrendo muito e não quer sair de casa.— A vida dela está nesse momento exposta publicamente de forma irrecuperável.Depois de agredir a mulher, Andrade fez ameaças. Desnorteado, ele questiona o fato da mulher ter falado que ia à manicure e foi parar no motel com o amante.  — Vou matar você também. O que você veio fazer aqui? Vai fazer unha?O casal tem dois filhos pequenos. A irmã da bancária é casada com o irmão do empresário amante, ou seja, os dois são concunhados.A representante da bancária não quis informar quais medidas serão tomadas, mas lembrou que até a imagem das crianças está sendo exposta.— Existem medidas de natureza cível, criminal e de natureza que são afetas ao Estatuto da Criança porque as pessoas não estão tendo cuidado que também a imagem dos filhos vem circulando.Segundo a assessoria da Polícia Civil, a confusão aconteceu no dia 12 de dezembro. Carlos Eduardo chamou a PM para registrar agressão, mas disse que cortou a mão por causa dos estilhaços de vidro.A garota não quis denunciar a agressão e o dono do veículo dispensou o registro pelo dano na picape. Como não houve representação, a delegacia da área não vai investigar a briga.