A chuva não deu trégua em Nova Andradina e região, o temporal causou mais prejuízos aos munícipes. Um veículo Fiat/Uno, que estava quebrado na estrada que dá acesso ao Pesqueiro Campestre, foi arrastado pela enxurrada caindo em um buraco na chuva da tarde deste domingo (15).Além do Uno, uma caminhonete GM/S-10, também foi arrastada com pessoas dentro, mas ninguém ficou ferido. O dono do Uno disse que está indignado com a situação e cobrará ações por parte do poder público.Estrada do Pesqueiro Campestre, carro foi levado pela enxurrada Pessoas que residem na rua Antônio Duarte, no bairro Horto Florestal, onde uma erosão tomou conta de parte da rua, faltando poucos metros para chegar as residências, tiveram que deixar suas casas por causa dos riscos de deslizamentos. A prefeitura municipal está dando apoio àquelas famílias e outras que foram desabrigadas.O prolongamento da avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, onde tem um aterro e galeria de água pluvial que passa por debaixo da pista, que joga a água na Cohab III (Pedro Pedrossian), teve uma luminária caída no local e com risco de desabamento, uma vez, que a terra do aterro cedeu com a enxurrada parando nas ruas da Cohab III.Outra indignação dos moradores é um ferro velho que fica entre a avenida e o bairro, que com a chuva, a enxurrada passa pelo estabelecimento e água com óleo, graxa, pedaços e restos de ferros, vão parar nas ruas do bairro e nas residências. “Isso é um absurdo, abriram um buraco no muro do ferro velho para fazer uma saída de água e tudo é jogado em nosso bairro, ainda mais, sendo um ferro velho do vice-prefeito da cidade”, reclama os moradores.A reportagem tentou contato com o vice-prefeito Milton Sena, porém o celular não atendeu e o espaço está aberto para se explicar sobre o caso.A chuva forte também atingiu várias regiões de Nova Andradina e o volume de água já passa dos 110mm. Diversas ruas da cidade estão com várias crateras. Segundo o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, quem for trafegar nessas ruas tem que tomar cautela, pois com a rua ‘lisa’ por causa do barro, o veículo pode escorregar levando direto ao buraco.Em Batayporã, como forma de protesto, Milan Trachta e amigos saíram de caiaque por várias ruas alagadas, pelo transbordo da Lagoa do Sapo, que somente neste mês de fevereiro, houve três inundações na cidade.Em forma de protesto, amigos se reúnem em Batayporã e passeiam de caiaque na Lagoa do Sapo Eles percorreram até mesmo dentro da Lagoa, onde além da diversão, protestam contra a situação que há mais de 3 décadas leva problemas para a população. “Políticos em época de campanha vem aqui e promete o mundo e fundos, mas ninguém na verdade faz nada para amenizar os problemas, quem sofre é o povo”, diz.