A doença de Alzheimer é caracterizada pela perda degenerativa das funções cerebrais, afetando a memória recente, funções cognitivas, causando confusões mentais e dificuldade de compreensão. De acordo com o Manual MSD de Diagnósticos e Tratamentos, a doença ocorre por uma perda de células nervosas, a acumulação de uma proteína anormal chamada beta-amiloide e o desenvolvimento de tranças neurofibrilares.Em um estudo realizado por pesquisadores da Leuven Brain Institute, na Bélgica, e publicado no científico Science, cientistas acreditam ter encontrado a resposta para a questão de como o Alzheimer degenera as células cerebrais.Para entender isso, os pesquisadores inseriram neurônios humanos e de camundongos em animais da mesma espécie que sofriam com a doença. Eles puderam observar que apenas as células humanas apresentam características dom Alzheimer, como o acúmulo de proteínas TAU, neurodegeneração granulovacuolar e perda de células neuronais.Ao observar as reações cerebrais, eles descobriram um tipo de RNA não codificante de proteínas, chamado MEG3, e que desempenharia papel importante na morte celular, e que estava aumentando sua quantidade nos neurônios humanos.A partir da descoberta, os pesquisadores perceberam que a expressão do MEG3 sozinha já era capaz de induzir à morte neuronal, e que o uso de medicamentos e terapias genéticas poderia prevenir o suicídio celular.Assim, as constatações do estudo indicam novos caminhos para o tratamento para a doença de Alzheimer.
Cientistas dizem ter encontrado razão para a morte neuronal no Alzheimer
Redação, R7
18/09/2023 às 03:00 •