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Com chuvas intensas em outubro, rios de MS sobem e atingem limite de alerta

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(Foto: Divulgação)
O mês de outubro deste ano registrou mais chuvas que o mesmo mês do ano passado. Com isso alguns rios, principalmente nos municípios da região do Pantanal, subiram acima do limite de alerta e já estão provocando alagamentos.Com chuvas intensas em outubro, rios de MS sobem e atingem limite de alerta Dos 27 pontos monitorados pelo Cemtec-MS (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Agricultura Familiar), 20 registram aumento do nível dos rios.A localidade e Nhumirim, próximo a Corumbá, é um dos pontos monitorados. Em outubro do ano passado o Cemtec mediu 53,2 milímetros de chuva e neste ano foram 223 milímetros, quase quatro vezes mais.Já, em Miranda a precipitação aumentou mais de 4 vezes, saltou de 68,8 para 304,4 milímetros de chuva. Isso se dá, conforme explica a coordenadora técnica do Cemtec, Franciane Rodrigues, porque a chuva nessa época do ano entra no Estado pela região Oeste.“Há um sistema de baixa pressão bem acentuado na região de fronteira, o que provoca essa instabilidade”, diz e ainda acrescenta: “Com o deslocamento do bloqueio atmosférico da alta pressão para o Nordeste do País, abriu-se o canal de umidade e as frentes frias começaram a entrar no Estado, trazendo chuvas mais frequentes e intensas”, afirma Franciane.As cheias devem permanecer, já que o mês de novembro também deve registrar chuvas acima da média, embora não exista nenhum sistema de grande escala que possa provocar uma elevação acentuada no índice pluviométrico, observa a coordenadora.AlagamentosA população ribeirinha já se preocupa com os alagamentos. O rio Miranda, por exemplo, que passa pela cidade do mesmo nome, já registrou sete metros de lâmina d’água há poucos dias, quando o normal de seu leito é quatro metros, explica o fiscal ambiental, Jun Nukariya, da Sala de Situação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), órgão também vinculado à Semagro.A Sala de Situação faz o monitoramento do volume dos leitos dos rios, informação que ativa o serviço de Defesa Civil tanto do Estado quanto dos municípios para evitar danos maiores em casos de cheias. Nesta terça-feira (21.11), o leito do Miranda continuava no nível de alerta, com seis metros de volume de água. No ano passado a cheia foi severa, o rio ultrapassou 12 metros e desabrigou centenas de famílias.Outro rio que apresentou elevação anormal em seu leito para essa época do ano foi o Coxim, que corta o município de Coxim, entre outras localidades. O nível normal do leito do rio é de três metros, mas hoje estava em 4,51 metros. O Imasul tem 13 estações de monitoramento no Estado, sendo 11 na região do Pantanal.(midiamax)