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Confeiteiro que pesava 300 kg morre depois de passar por cirurgia para amputar perna

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(Foto: Divulgação)
À reportagem do Portal Correio do Estado, a mãe do confeiteiro, Izildinha Ferreira, de 61 anos, contou que Fabiano teve a perna amputada no dia 6 de junho. Na ocasião, os médicos informaram que a cirurgia tinha sido bem sucedida, mas ele ainda corria risco de morte.Ele não conseguia ficar por mais de 15 minutos sentado ou em pé Fabiano estava na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital e, na terça-feira (20), teve de ser submetido a novo procedimento porque o sangue não estava circulando no restante do membro amputado.Durante a cirurgia, o confeiteiro recebeu transfusão de dez bolsas de sangue.Izildinha conta que teve autorização para ir até o centro cirúrgico se despedir do filho antes do início da operação. O óbito foi confirmado às 2h.“Eu tô (sic) tão triste. Estou sem chão”, declarou Izildinha à reportagem.ENTENDAO caso de Fabiano foi relatado pelo Portal Correio do Estadoem dezembro do ano passado. Ele aguardava há cinco anos na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) cirurgia para implantar balão gástrico, pois só perdendo peso poderia operar a perna afetada pela erisipela - doença infecciosa aguda, caracterizada por uma inflamação da pele.Fabiano precisou ser internado na Santa Casa de Campo Grande em 19 de dezembro de 2016, onde permaneceu até hoje. O Corpo de Bombeiros fez a remoção dele. Isto porque o confeiteiro não conseguia permanecer por mais de 15 minutos em pé ou sentado.De acordo com Izildinha, além da infecção na perna, paciente contraiu pneumonia, desenvolveu problema renal e teve de passar por hemodiálise (método de filtração do sangue por meio de um rim artificial).