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Cozinheira diz que ex-patroa a ameaçou e sequestrou por sumiço de joias

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(Foto: Divulgação)
Uma cozinheira de 50 anos procurou a Polícia Civil para denunciar a ex-patroa, de 45 anos, por ameaça de morte e agressões após suposto sumiço de joias. A suspeita, que segundo a vítima é dentista em Campo Grande, teria ido à residência da ex-funcionária nesta sexta-feira (15), e a sequestrado. Mulher foi agredida por cinco pessoas.Conforme o registro policial, a vítima trabalhou para a suspeita por aproximadamente dois meses e meio, mas que na última terça-feira (12) foi despedida por acusação de furto de R$ 50 mil, em joias. Outra funcionária foi demitida, no mesmo dia, com a mesma acusação.Porém, no fim da tarde de ontem, a ex-patroa teria ido até a casa da vítima com a justificativa de buscar três garrafas de enfeite que havia emprestado. Como os objetos não estavam na casa, a vítima perguntou se a mulher gostaria de buscá-los em outro lugar.A mulher teria aceitado e a vítima entrado no Ford Ka, de cor branca, que além da ex-patroa transportava um casal. No trajeto, os três teriam começado a agredir a vítima questionando-a sobre a quantia que sumiu da casa. O carro seguiu para o Bairro Dom Antônio Barbosa, onde outros dois rapazes retiraram a vítima do veículo e a agrediram com socos e chutes.Após agressões, os cinco envolvidos teriam colocado a vítima no carro, novamente e a levado em direção à casa da segunda funcionária demitida na terça-feira (12). À polícia, a vítima relatou que os autores diziam que se o dinheiro não estivesse com a segunda funcionária, ambas seriam levadas ao Inferninho para morrer.Quando chegaram ao local, a vítima conseguiu sair do carro e entrar na casa da segunda funcionária alertando que o grupo estaria ali para matá-las. O trio de homens e as duas mulheres tentaram entrar na casa, mas foram impedidos pelo marido da moradora.A vítima afirma que teria ouvido a ex-patroa dizer aos comparsas que quando encontrasse o dinheiro, dividirá o valor com todos. Após o ocorrido a ex-funcionária deseja representar contra a suspeita. A segunda vítima compareceu à delegacia, mas não representou contra a ex-patroa.Família de vítima se revoltou com o fato de que o crime foi registrado como constrangimento ilegal e não como lesão corporal dolosa.(Mídia Max)