O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) disponibiliza equipes para trabalhos de campo e orientar a população Pelo menos 12 municípios de Mato Grosso do Sul enfrentam hoje epidemia de dengue e outros 13 estão em alerta. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), Iguatemi, Selvíria, Itaquiraí, Sete Quedas, Paranhos, Sonora, São Gabriel do Oeste, Brasilândia, Naviraí, Chapadão do Sul, Eldorado e Três Lagoas estão sob vigilância por conta do alto índice de casos. Na Capital já são 846 notificações, enquanto em Dourados, 63.O aumento no número de notificações, em relação ao mesmo período do ano passado é alto, passando de 2,9 mil para 4,9 mil. Corumbá e Paranhos registram uma morte cada. A maioria dos casos é provocado pelo sorotipo 1 da dengue.Já, a febre Chikungunya aparece em 37 casos no Mato Grosso do Sul A virose, assim como a dengue, é transmitida pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti que também carrega e vírus da febre amarela urbana, praticamente extinta.Conforme noticiado pelo jornal Douradosagora, evitar as viroses transmitidas pelos mosquitos requer, antes de tudo, colaboração da população em eliminar potenciais criadouros do inseto. Os vetores se proliferam em qualquer recipiente, tampas, latas, pneus, latrinas, bandejas de geladeira, cacos de vidro nos muros, caixas d´água destampadas, piscinas sem manutenção, vasilhas onde cães e galinhas bebem água, entre outros.No primeiro contato com água limpa ou suja, os ovos depositados pela fêmea do Aedes aegypti eclodem. Os insetos com pouco mais de uma semana estão aptos a voar e, se picam alguém infectado com os vírus, podem iniciar ciclos de infestação.A febre tem sintomas semelhantes da dengue (febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço). A proliferação dos vírus acontece nas articulações dos pacientes, no caso da chikungunya vem de forma mais severa, com vermelhidão, inchaço e ardência.A dengue provoca sintomas que podem durar até três meses. No caso da febre chikungunya, isso pode levar mais de um ano, devido aos impactos sobre os membros superiores e inferiores, obrigando o paciente procurar ajuda, após o período crítico, junto a profissionais da fisioterapia, para recuperar os movimentos normais.O CCZ orienta que, ao menor sintoma, o paciente deve ser encaminhado a um posto. “O melhor tratamento é na unidade de Saúde, que poderá orientar inclusive pessoas com doenças crônicas e que não podem tomar qualquer medicamento”, alerta a coordenadora do CCZ, Rosana Alexandre da Silva.ServiçoO Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) disponibiliza equipes para trabalhos de campo e orientar a população. Mais informações pelo telefone: (67) 3411.7753.
Dengue avança em MS com epidemia em 12 municípios; outros 13 estão em alerta
Redação, douradosagora
10/03/2015 às 03:00 •