21/03/2018 14:52:00
Teve inicio por volta das 07h30min desta terça, dia 20 de março, o julgamento de Tales José da Silva, acusado do assassinato do jovem Marcos Vinicius Monteiro Alves (22 anos) conhecido em Deodápolis como ‘Marquinhos’. O crime ocorrido em agosto de 2015 chocou a cidade. Naquele ano Tales disparou contra a vitima três projeteis. Dois destes acertaram o queixo e a cabeça do jovem Marquinhos que veio a óbito.
No Júri Popular de hoje, foram convocados os jurados que sorteados compuseram o Conselho de Sentença formado por 7 pessoas. No plenário, familiares do Réu e da Vitima, além de munícipes participaram acompanhando de perto e durante todo o dia o julgamento.
Tales teve como Advogado de Defesa o Dr. Júlio César Marques. A acusação foi sustentada pela Promotora de Justiça, Drª Leniza Martins Lunardi Pedreira. O Tribunal de Júri foi presidido pelo Juiz Dr. Bruno Palhano Gonçalves, Juiz Substituto da Comarca de Deodápolis.
Testemunhas
Os Jurados puderam acompanhar os depoimentos de pessoas arroladas pela Defesa, entre estes a esposa do acusado. Logo na sequência foi a vez do Réu, Tales José da Silva prestar depoimento.
Sentença
Tales foi sentenciado a cumprir 16 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Condenado pelo crime de homicídio com duas qualificadoras, o jovem retornou a prisão. Ele está preso no PHAC (Penitenciária Harry Amorim Costa) desde o ano dos fatos. No momento do julgamento foi afastada a tese da defesa de homicídio privilegiado que é quando o acusado age sob o domínio de uma compreensível emoção violenta. A acusação também elencou que o crime foi cometido por motivo fútil e que não oportunizou chances de defesa da vitima.
Mantida a prisão preventiva, Tales teve duas atenuantes que diminuíram a sua pena. Ele possuía na época dos fatos 21 anos de idade, ou seja menoridade relativa e também confessou de forma espontânea a autoria do crime.
Marquinhos na época foi morto por uma espingarda calibre 22. A arma foi apresentada no julgamento.
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