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Educação se prepara para cuidar de aluno com problema emocional na volta à aula

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(Foto: Divulgação)
Tanto tempo de rotina isolada e longe das atividades presenciais podem trazer problemas emocionais aos estudantes, como casos de síndrome do pânico, por exemplo. Por isso, um dos pontos da cartilha de orientação preparada pela SED (Secretaria de Estado de Educação) para volta às aulas é dedicado às ações sócio-emocionais em sala de aula.“As aulas online ou outras atividades não dão o mesmo nível de vivência aos alunos. Além de estarem em casa, em sua maioria, não têm o mesmo tipo de lazer, podem estar convivendo com o pai que perdeu o emprego ou teve redução salarial ou mesmo enfrentando perdas na família por causa da doença (covid-19). Não sabemos como estarão esses alunos quando voltarem e precisamos estar preparados para isso”.É o que sustenta o superintendente de políticas educacionais da SED, Hélio Daher, que diz também que o próprio dia a dia de ver os números da covid-19 no mundo já deixa adultos perplexos, “pensa num jovem. É mais complicado ainda”, avalia.Por isso, além de orientação e capacitação de diretores, professores e outros agentes da comunidade escolar, o retorno às aulas presenciais, quando ocorrer, deverá estar calçado numa rede de assistência pronta a receber os estudantes, como os CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), por exemplo.Os profissionais de educação também deverão receber especial atenção nesse processo, já que “imagina uma professora de 62 anos que precisa voltar à sala de aula sabendo que faz parte do grupo de risco. Precisamos cuidar dessas pessoas também”, disse.