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IBGE: Mato Grosso do Sul tem o 7º maior rendimento domiciliar do País

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Vista aérea de Campo Grande Mato Grosso do Sul é um dos 10 estados brasileiros com maior renda domiciliar do Brasil, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).  Este é o segundo indicador que mostra a força da economia do Estado. Em janeiro, na divulgação das contas regionais, Mato Grosso do Sul confirmou avanço para a 8ª posição no ranking do PIB per capita e aumento de 1,2% para 1,4% a participação do Estado nas riquezas nacionais.O rendimento domiciliar per capita é calculado com base nos levantamentos da renda de trabalho e de outras fontes de rendimentos de membros de uma família. De acordo com a PNAD Contínua, a renda domiciliar per capita no Estado é de R$ 1.291. O valor está acima da média nacional, de R$ 1.268. O Distrito Federal lidera o ranking, seguido por São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.As estatísticas sobre o rendimento domiciliar se referem a 2017. Já os dados em relação ao PIB se referem a 2015. De acordo com o IBGE, o ranking consolidado das riquezas estaduais ainda não foi divulgado, mas as prévias mostram que Mato Grosso do Sul segue entre as economias com mais expansão.Para o governador Reinaldo Azambuja, o crescimento da renda domiciliar é mais um indicador que reforça o reposicionamento do Estado na economia nacional, fato que tem determinado o aumento dos investimentos privados.“Não temos dúvida que esses avanços, inclusive em relação ao PIB, são reflexos da força da agropecuária e da diversificação da base econômica, com a expansão da indústria, com destaque para a agroindústria e produtos florestais, recuperação da mineração, turismo e o setor sucroenergético”, avalia o governador. “Diante da recessão procuramos criar um ambiente de confiança, buscando a solidez fiscal, investindo em infraestrutura, fortalecendo a política de incentivos e adotando medidas que estimulem as atividades produtivas. Tudo isso permitiu que o Estado registrasse saldo positivo na geração de empregos na fase mais aguda da crise”, conclui.O rendimento domiciliar per capita é calculado com base nos levantamentos da renda de trabalho e de outras fontes de rendimentos de membros de uma família. De acordo com a PNAD Contínua, a renda domiciliar per capita no Estado é de R$ 1.291. O valor está acima da média nacional, de R$ 1.268. O Distrito Federal lidera o ranking, seguido por São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.Segundo os últimos dados das contas regionais, PIB de R$ 83,1 bilhões elevou de 1,2% para 1,4% a participação do Estado no PIB nacional. A força da economia estadual, demonstrada nos indicadores de 2015, resultou também na elevação do Estado para a 8ª posição no ranking brasileiro do PIB per capita. A soma das riquezas, bens e serviços por habitante em Mato Grosso do Sul, em levantamento de 2017, é de R$ 31.337,22, acima da média nacional, que é R$ 29.326,33. No desempenho global, Mato Grosso do Sul passou da 17ª para a 16ª maior economia do País.O fato inédito no período mais agressivo da crise é que todas as unidades da Federação registraram recuo. Mato Grosso do Sul junto com Tocantins teve o melhor desempenho do país com redução de 0,3%. Prévia do PIB de 2017 feita pelas instituições financeiras, no entanto, aponta que a taxa de crescimento do Estado em 2017 deve se aproximar dos 2,4%.Para o governador, no entanto, o Estado precisa seguir com as políticas de indução ao desenvolvimento, com suporte às atividades produtivas e estímulo à expansão da agroindústria. Conhecido como um dos maiores produtores de carne do Brasil, com receita de US$ 800 milhões por ano, Mato Grosso do Sul tem a suinocultura e avicultura os segmentos com maior expansão nos últimos 10 anos. A cadeia de carnes suína e de aves emprega 24.675 pessoas.Retomada do crescimento Reinaldo Azambuja recebeu com otimismo a divulgação oficial do PIB nacional de 2017, divulgado pelo IBGE, que atribui à supersafra, desaceleração da inflação, queda dos juros e liberação do FGTS inativo como fatores determinantes para a recuperação da economia acima das previsões iniciais. De acordo com o IBGE, o PIB do Brasil em 2017 cresceu 1%, uma alta modesta diante do tamanho do tombo da economia nos anos de 2015 e 2016. Alta no preço do petróleo e do minério de ferro também contribuíram para o desempenho da economia no ano passado.Boa parte do crescimento da economia em 2017 veio do campo, já que o PIB da agropecuária cresceu 13% em 2017. Sozinho, o setor respondeu por cerca de 0,7% do crescimento da economia. Favorecida pelo clima, a safra agrícola cresceu 29,5% na comparação com 2016, para o recorde de 240,6 milhões de toneladas, segundo a última estimativa divulgada pelo IBGE.A reação do setor de mineração em 2017 puxou ajudou no superávit da balança comercial de Mato Grosso do Sul. Os desembolsos da Vale no Estado somaram US$ 212,4 milhões, entre custeio e investimentos, um aumento de 25% em relação a 2016. A produção de minério de ferro da Vale na região de Corumbá no ano passado foi de 2,4 milhões de toneladas, aumento de 4,9%. (Com SubCom)