O paciente Janilsom de Arruda de Jesus relata o susto passado na Santa Casa de Campo Grande, após ser internado com uma fratura no tornozelo, na última quarta-feira (11) e acordar entubado, na sexta-feira (13). Segundo ele, um medicamento aplicado pela equipe de enfermagem, o fez passar mal e ficar desacordado por dez horas. Conforme relatos do paciente, ele deu entrada no Hospital com uma fratura no tornozelo no último dia 11. O dilema começou no dia seguinte, 12, enquanto aguardava cirurgia no corredor do hospital. Uma enfermeira me medicou com Ranitidina, Dipirona e antibiótico Glecil. A partir daí, falei para ela que fiquei tonto. Ela disse que era normal e foi aplicar em outro paciente. Na mesma hora mandei um zap pra minha namorada que havia tomado um medicamento e passado mal, mas que assim que melhorasse eu falaria com ela. Também falei para os colegas do lado que fiquei tonto e depois disso não lembro mais de nada, relatou.Janilsom conta que acordou entubado e com sonda para coletar urina, na sexta-feira (13), quase dez horas depois da medicação. Segundo relato, a equipe médica informou ao paciente que ele teria entrado em coma. Tinha praticamente umas 40 cirurgias na minha frente, mas quando melhorei fui encaminhado ao centro cirúrgico. Acredito que eu iria ficar como os outros uns 8 dias aguardando. Nunca vi um desmaio que você acorda com sonda e nariz e garganta entubados. Quase tiraram minha vida, finalizou o paciente.A reportagem indagou a assessoria de imprensa da Santa Casa sobre o ocorrido, que informou que o Janilsom passou pelo procedimento de rotina de pacientes que chegam com qualquer tipo de trauma ao Hospital. A Santa Casa ressalta que ele não havia informado sobre alergias e após medicação sofreu reação alérgica.Ainda conforme posição do hospital, a principal característica de reações alérgicas é a falta de ar, por isso a ocorrência da entubação.O direção clínica pontua que a medicação ranitidina é aplicada normalmente em todos os pacientes que dão entrada com qualquer tipo de trauma, para minimizar os efeitos de outros medicamentos que causam lesão gástrica, como a dipirona.O leitor enviou as imagens ao WhatsApp da redação, no número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem diretamente com os jornalistas da reportagem. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.(Mídia Max)
Internado com fratura no tornozelo, paciente acorda ‘entubado’ e questiona hospital
Redação,
18/01/2017 às 02:00 •