Buscar

Investimento de R$ 44,3 milhões garante a restauração da estrada que liga Bataguassu a Brasilândia

Cb image default
(Foto: Divulgação)
Cb image default
(Foto: Divulgação)
MS-395 trecho que liga Bataguassu a Brasilândia A rodovia estadual MS-395, que liga Bataguassu a Brasilândia, recebe pela primeira vez em 15 anos a primeira obra de restauração. Avaliada em R$ 44,3 milhões a estrada tem uma enorme importância para a região, uma vez que por ela passam todos os dias centenas de acadêmicos que estudam em Três Lagoas, além de pacientes que precisam de tratamento médico na mesma cidade.A acadêmica de Engenharia Química, Fernanda Maria de 19 anos, passa todos os dias pela rodovia. Para ela, a obra veio em boa hora, uma vez que ainda está no início do curso. “Eu estudo em Três Lagoas, como a maioria das pessoas aqui de Bataguassu. A estrada está muito ruim, a buraqueira está demais e isso é o que faz com que a gente demore tanto para chegar. A obra veio em ótima hora, vai salvar muito a gente. Minha faculdade ainda demora quatro anos para terminar, então, vou ser uma das pessoas beneficiadas diretamente. Tomara que fique bom mesmo, a gente tem esperança”, declara.Na avaliação do acadêmico de Sistema de Informação, Ruan, de 23 anos, o tempo de transporte de seis horas na rodovia deve ser reduzido drasticamente, sem contar a qualidade da viagem que deve melhorar a vida dos estudantes. “A estrada daqui para Três Lagoas está horrível. A gente pega ônibus todo dia e fica três horas para ir e mais três para voltar. Agora com as obras tem duas paradas que estão demorando ainda mais para chegar. Eu me formo em quatro meses, mas faz muitos anos mesmo que a gente espera a recuperação da estrada. Então, acredito que vai melhorar consideravelmente e que os alunos não vão passar pelo sufoco que eu e outros alunos enfrentamos. Vai ficar bom mesmo”, diz.O prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina, explica que a construção da rodovia foi feita há 15 anos, como parte de uma compensação ambiental da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) devido a construção da Usina de Porto Primavera, em 2002. Segundo ele, esse trecho é um sonho antigo da população que agora começa a sair do papel.Prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina “Essa rodovia é a mais importante para nós, moradores de Bataguassu. Primeiro porque é por ela que assam todos os dias o transporte universitário, com centenas de acadêmicos se deslocando para Três Lagoas. E, não menos importante, a questão da saúde porque muitos pacientes nossos são atendidos também em Três Lagoas. Estava ruim demais. Sabemos que é uma obra cara, mas é um desejo antigo da nossa população que agora, devido ao empenho do governador Reinaldo Azambuja, está se tornando realidade. Vamos poder proporcionar muito mais segurança a todos que trafegam por ali”, afirma.As obras já começaram. Até o momento o asfalto já passou a ponte e segue com destino a Brasilândia, com a primeira capa que em seguida vai receber uma camada de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), que é um dos tipos de revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas e rodovias brasileiras.De acordo com o diretor-presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Emerson Pereira, a MS-395 não foi projetada para suportar o intenso tráfego de caminhões que escoam celulose e eucalipto dos municípios do leste do Estado, por isso, as condições de tráfego pela rodovia estão piores a cada ano. Mesmo recebendo intensa manutenção desde 2015, com serviços de tapa-buracos, houve a necessidade um trabalho mais profundo de restauração.“Temos que entender que ela não foi projetada para receber o atual tráfego de caminhões, e a manutenção se tornou incipiente. Mas agora com as obras que o Governo do Estado está levando, tenho certeza que vamos poder dar mais segurança, melhorar o tempo de viagem e proporcionar melhor qualidade a todos que utilizam a rodovia. Essa é a prioridade da nossa gestão: dar mais qualidade de vida às pessoas”, finaliza. o diretor-presidente.A recuperação deve durar aproximadamente um ano e três meses. Serão recuperados com novo revestimento 65,680 quilômetros de estrada. Para reduzir custos, a empresa vencedora da licitação arrendou uma propriedade ao lado da rodovia, onde está instalado o parque de máquinas. As informações são da Subsecretaria de Comunicação.