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Justiça pede exame de insanidade para homem que matou menina de 3 anos

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(Foto: Divulgação)
A Justiça determinou exames de insanidade mental para o homem que jogou no chão e matou a menina de 3 anos, Eloá Aquino de Carvalho, em dezembro de 2019. A defensoria pública já havia entrado com o pedido afirmando que o homem sofria de epilepsia e fazia tratamento há 12 anos.O juiz de direito Aluízio Pereira dos Santos determinou a instauração de incidente de exame de insanidade mental, na última semana. No despacho, o juiz pede que seja respondido se no dia do crime, o homem “estaria privado de sua capacidade de entender o caráter criminoso do fato?”.A defensoria anexou ao pedido feito no ano passado de exames de insanidade mental, documentos médicos de que o homem teria feito tratamento psiquiátrico na Santa Casa de Campo Grande, e que ele sofria de esquizofrenia.No início do ano, o MPMS (Ministério Público Estadual) ofereceu denúncia contra o homem. Ele foi denunciado pelo crime de homicídio com três qualificadoras em 23 de dezembro de 2019, durante o plantão do Judiciário.A primeira audiência onde deve ser ouvida a acusação foi marcada para o dia 3 de fevereiro. Já a audiência para ouvir a defesa e interrogar o acusado ainda não tem data marcada.Relembre o casoNa manhã daquela quarta-feira de dezembro (11), a mãe de Eloá foi até o posto de saúde com a menina e os dois filhos de 5 meses e 5 anos de idade, para que o bebê tomasse vacina. Na volta, ela levava o menino mais velho ao lado dela e o bebê e a menina no carrinho.O suspeito passou pela família e, sem dizer nada, pegou a menina pelas pernas e a jogou de cabeça no chão. Ele iria repetir o ato, mas foi impedido pela mãe que conseguiu tomar a menina das mãos dele. A mulher gritou por ajuda e populares conseguiram conter o homem, que foi detido por uma equipe da GCM (Guarda Civil Metropolitana).Eloá foi levada em estado grave para a Santa Casa de Campo Grande e permaneceu todo tempo internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva) pediátrico. Com traumatismo craniano, havia também a suspeita de morte cerebral, que foi confirmada na madrugada de sábado (14) após uma série de exames.