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Leoa tem as garras amputadas para entreter visitantes de zoológico

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(Foto: Divulgação)
Levar sorrisos ao rosto de crianças é sempre algo bonito de ver, mas um zoológico em Gaza, na Palestina, foi longe demais. Eles queriam permitir que os visitantes fizessem carinho em uma leoa, mas não tivessem a integridade física ameaçada pelo animal. A solução foi arrancar as garras do pobre felino.Falestine, como é chamada a leoa, ainda é um filhote de 14 meses moradora do zoológico Rafah. Cerca de duas semanas atrás, ela passou pelo procedimento realizado pelo veterinário Fayyaz al-Haddad. As garras foram cortadas para que não crescessem rapidamente e visitantes e crianças pudessem brincar com ela, disse Al-Haddad em entrevista à Fox News.O proprietário do parque, Mohammed Jumaa, confirmou o plano, dizendo que a decisão de desmembrar o animal foi tomada na tentativa de reduzir a agressividade do bicho para que “seja mais amigável com os visitantes”.É claro que amputar um animal por puro entretenimento humano não foi bem visto pelos ambientalistas. Para os grandes felinos, remover as garras é um procedimento particularmente cruel que causa danos duradouros”, disseram ao Daily Mirror representantes da Four Paws, uma instituição internacional para o bem-estar animal. Comportamento natural, como pegar comida ou escalar, é quase impossível sem as garras.”Segundo a organização, essa maldade não é um caso isolado. “Nós fortemente exigimos o fechamento deste zoológico, onde mais de 40 animais estão sendo mantidos em condições horríveis, disse a Four Paws.Em janeiro, quatro filhotes de leão morreram e o coproprietário do zoológico culpou o frio, segundo a agência Associated Press. Ele alegou que cobriu a jaula com um cobertor, mas, na parte da manhã, encontrou os filhotes já mortos no local. O zoológico em Rafah é bem conhecido por nós, destacou a Four Paws. “Em 2015, o proprietário vendeu os dois filhotes de leão, Max e Mona, para um morador local que deu os animais de presente para seus netos.”