Em uma semana em que batalhas por poder e turbulências na economia global dominaram as manchetes, um certo jogo de caça a monstros tomou a internet.Pokémon Go, uma mistura de videogame com realidade, é uma febre digital. Nos Estados Unidos, o aplicativo já é mais usado do que a rede social Twitter entre donos de celulares Android, segundo a consultoria SimilarWeb.A empresa diz que os jogadores passam em média 43 minutos por dia usando o programa, mais do que outros aplicativos bastante populares como WatsApp, Instagram e Snapchat.Como o game exige que a pessoa caminhe para encontrar um Pokémon, isso significa que, ao jogá-lo, um homem gasta cerca de 1.795 calorias e uma mulher, 1.503.Isso seria o equivalente ao valor calórico de sete rosquinhas de chocolate pequenas no caso dos homens e de seis no caso das mulheres.Na primeira semana de seu lançamento, foram publicados 15,3 milhões de tuítes sobre Pokémon Go.Isso é mais do que os 11,7 milhões sobre o referendo do Reino Unido sobre sua permanência na União Europeia, o Brexit, e o dobro dos 7,5 milhões de tuítes sobre a Eurocopa nos primeiros sete dias do campeonato de futebol.As buscas online sobre o jogo também dispararam - no dia do Brexit, houve no mundo quase tantas buscas sobre Pokémon Go quanto sobre o referendo. Mesmo as buscas por pornografia, uma duradoura fascinação na internet, foram superadas pelas do aplicativo.Agora, uma dica para os jogadores. O principal método para pegar um Pokémon é achá-lo, mas, para obter os mais raros, você pode tentar chocar ovos.Os ovos podem ser obtidos nas Pokestops - locais do mundo real indicados no jogo -, mas é preciso caminhar uma certa distância para que choquem.O ovo de Pokémons mais raros exigem andar 10 km - e 5 km e 2 km para os monstros mais comuns, como mostra o gráfico abaixo:Com o jogo já lançado em 26 países e prestes a ser liberado em muitos outros, é seguro dizer que a popularidade de Pokémon Go só continuará a aumentar.
Mais acessos e menos calorias: Curiosidades sobre o Pokémon Go, a nova febre digital
Redação, BBC
18/07/2016 às 03:00 •