Obras inacabadas irão custar mais de meio bilhão para o Governo do Estado O Estado de Mato Grosso do Sul terá que arcar com uma despesa de mais de R$ 507 milhões para concluir obras iniciadas e não acabadas, sem que tenha sido reservado recurso financeiro pela gestão anterior. O valor foi divulgado nesta terça (13) pelo governador Reinaldo Azambuja durante visita a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).O montante foi calculado pela equipe técnica da secretaria, que trabalha na elaboração de um relatório detalhado de todos os contratos de obras de construções e reformas espalhadas pelo Estado. Depois de pronto, o documento será entregue para análise do governador.Reinaldo explicou que atividades de alguns canteiros de obras públicas terão que ser paralisadas, uma vez que não é possível assumir responsabilidades com fornecedores e construtores. Ele ainda classificou a situação como preocupante.“Nós não temos R$ 500 milhões na fonte para concluir essas construções. Vamos ter que elencar aquilo que a gente para e dizer o porquê para. Não podemos ser inconsequentes de mandar continuar e não ter disponibilidade financeira”, argumentou o governador.O governador ainda lembrou que seu antecessor prometeu deixar dinheiro em caixa para terminar as obras iniciadas na antiga gestão. No entanto, verbas não foram empenhadas e a atual gestão terá que escolher, de acordo com as necessidades da população, os empreendimentos que terão prioridade.RelatórioSegundo informações da Seinfra, o relatório com todas as especificações das obras de reformas e construções do Estado será finalizado e entregue ao governador até o próximo fim de semana. Ao todo, o saldo a executar de todos os contratos de obras do Estado é de R$ 507.660.526,09.