“O equilíbrio das contas, cumprimento de todas as obrigações fiscais, financeiras e orçamentárias assegurados pelo governo, além do programa de incentivos criaram um ambiente de confiança e dão segurança aos investidores. Não há dúvida que esses fatores estão contribuindo para aumentar os índices de emprego no Estado”. Assim o governador Reinaldo Azambuja analisou o recorde na geração de empregos obtido pelo Estado este ano, em contraponto ao cenário de retração da economia que desencadeia o desemprego no resto do país. Segundo publicação do site Notícias MS, no ano, de acordo com o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado no dia 24 de novembro pelo Ministério do Trabalho, o saldo acumulado mostra que o Estado teve recuperação na criação de vagas de trabalho com carteira assinada. De janeiro a outubro, foram geradas 7.976 vagas, enquanto no mesmo período de 2015, o número era negativo, com perda de 2.667 postos de trabalho.Entre os municípios do Estado com mais de 30 mil habitantes, Três Lagoas foi o que mais contratou, com 420 novos postos de trabalho, seguido de Campo Grande (200), Dourados (126), Maracaju (61), Ponta Porã (34), Sidrolândia (28), Corumbá (26), Paranaíba (21), Aquidauana (20), Coxim (16), Amambai (13) e Nova Andradina (12).Para o governador, os indicadores atestam a confiança na política fiscal e nas ações do Governo do Estado, que aposta na força das atividades econômicas e se coloca como parceiro compromissado com a indução do desenvolvimento. De acordo com o levantamento, no mês de outubro foram admitidas 17.653 pessoas e demitidas 16.643, num período em que o noticiário estampava casos de calamidade financeira em vários estados.“O equilíbrio fiscal cria um ambiente de confiança em relação aos investidores, estimula a produção. Nenhum empresário vai investir em estado em dificuldades. Mato Grosso do Sul tem uma forte produção agropecuária muito bem monitorada e certificada pela defesa sanitária, com livre acesso aos grandes mercados. Nosso desafio agora é melhorar a logística de transporte, para que nossos produtos sejam cada vez mais competitivos”, disse o governador.Reinaldo Azambuja ressalta que o governo busca fortalecer o círculo virtuoso da economia, pois o crescimento das atividades produtivas se reflete na arrecadação e geração de renda. Ele lembra que Mato Grosso do Sul está em uma zona de conforto, ao lado de outros seis estados, porque não tem nenhuma restrição fiscal junto à União, está com as contas em dia, pode assinar convênios e receber recursos federais sem problema nenhum e está com sua margem de endividamento plena.“Graças ao equilíbrio das contas, a adimplência com a Secretaria do Tesouro Nacional não só estabelece um ambiente de confiança para a iniciativa privada, mas também cria condições para o poder público buscar recursos externos. Além disso, apostamos e temos absoluta certeza de que em Mato Grosso do Sul a relação do poder público com a iniciativa privada se assenta no propósito de buscar a retomada do crescimento”.Números positivosDe acordo com o Caged, Mato Grosso do Sul teve saldo positivo na geração de empregos formais em outubro com a criação de 1.010 postos de trabalho, melhor resultado para o mês dos últimos três anos. Segundo o secretário de Desenvolvimento, Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul já tinha conquistado a segunda posição e apostava na liderança do ranking de geração de empregos por conta da política de atração de investimentos, desburocratização e ações concretas do governo no equilíbrio fiscal, garantindo assim a confiança dos empresários.Verruck aponta também a distribuição de vagas nos diversos setores da economia em função das políticas públicas e vê perspectiva dos números aumentarem na construção civil, com o lançamento do programa habitacional e o pacote de obras de infraestrutura que prevê a construção de pontes de concreto em 25 cidades. A indústria de transformação e comércio foram os setores que tiveram os melhores resultados, com geração de 458 e 450 vagas, respectivamente. Também tiveram mais contratações que demissões os setores de serviços (232) e construção civil (32).Agropecuária, que apresentou o melhor resultado em setembro, fechou 127 vagas em outubro. Porém, o setor é o que tem maior saldo no ano, com 4.220 empregos gerados de janeiro a outubro. Serviços industriais de utilidade pública (-22), extrativa mineral (-11) e administração pública (-2) também registraram variação negativa. No Brasil, foram fechadas 74.748 vagas formais em outubro. No acumulado do ano, são 751.816 postos de trabalho a menos. Nova AndradinaEm recente matéria publicada pelo Nova News, Nova Andradina é um dos municípios de Mato Grosso do Sul que continua figurando como destaque na geração de emprego. Um novo mapa de emprego do Instituto Fecomércio aponta o município entre os que mais inseriram trabalhadores no mercado de vagas em 2015 no setor terciário privado. Com 10 mesorregiões, Nova Andradina aparece subdividida com Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu. Juntos, os municípios do Vale do Ivinhema geraram 32.255 vagas. Se observado o mapa de distribuição das vagas, o Vale do Ivinhema aparece na sexta posição, atrás das mesorregiões de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Paranaíba e Corumbá. Depois da região de Nova Andradina, vem Naviraí, Coxim, Ponta Porã e Jardim. As mesorregiões totalizaram 645.620 vagas geradas. O perfil mostra que 375.563 são do sexo masculino (58%) e 270.057 do sexo feminino. A idade média de 37 anos e o tempo médio de emprego de 54 meses. Outro dado é que 42% dos empregados possuem o Ensino Médio completo, enquanto apenas 18% apresentam Ensino Superior completo. Quanto à remuneração média, o valor é de R$ 1.702,22. (Com informações da Subcom).