Publicado em 03/02/2020 às 02:00,

Mesmo abaixo do esperado, chuvas de janeiro deixaram rastro de destruição em MS

Redação,
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(Foto: Divulgação)
As chuvas de janeiro somaram 194,9 milímetros em todo o estado de Mato Grosso do Sul, 86,9% do esperado para o mês. Mesmo chovendo menos do que o previsto (212 mm), as chuvas foram bem irregulares e causaram muitos prejuízos. Em Campo Grande, várias casas foram tomadas pela água e lama, rios e enxurradas se formaram dificultando a passagem de veículos e muitos outros problemas são enfrentados por moradores de alguns bairros da Capital que não tem asfalto.Em Nova Andradina o Governo do Estado de MS decretou Situação de Emergência, pelo prazo de 180 dias, em partes da área rural e urbana da cidade, que foram afetadas pelo desastre. A chuva acarretou na queda da ponte do Anel Rodoviário Fernando Lima de Vasconcelos, impossibilitando o trânsito dos veículos entre a MS-134 e a MS-473, em área urbanizada. O município de Deodápolis também se encontra em Situação de Emergência devido as chuvas que atingem a cidade desde dezembro.Em Campo Grande diversos bairros sofreram consequências após as fortes chuvas. O asfalto da rua Nobres, que fica no bairro Água Limpa Park chegou a ceder e ficar com grandes rachaduras após a quantidade de chuva. A água invadiu as calçadas e algumas residências, levando muita lama para os quintais e varandas dos moradores.O Jornal Midiamax recebeu, por meio do WhatsApp, diversos relatos e imagens dos estragos causados pela chuva. Quem mais sofre é a população que mora em ruas que não são asfaltadas como, por exemplo, nos bairros Ramez Tebet, Comunidade Água Bonita, Jardim Monte Alegre, Jardim Centenário, São Conrado e tantos outros.Uma moradora do Monte Alegre registrou o rio que se formou na rua que passa o ônibus no bairro. Pelas imagens é possível ver que até para chegar no ponto de ônibus é complicado devido a grande poça d’água. Uma outra moradora, do bairro São Conrado, mandou fotos da lama que invadiu sua residência e a situação precária que ficou a rua em que mora. Na imagem é possível ver até um rapaz usando uma pá para conseguir retirar a quantidade de lama da calçada.“Esse é o resultado após a chuva, toda vez passamos por isso. O barro invadiu muitas casas e destruiu a rua. Não temos nem cascalho na rua, mandam passar patrola, mas na primeira chuva que vem já acaba com o reparo”, diz a moradora do São Conrado, que prefere não se identificar.