Nove marcas de azeite extra virgem foram proibidas de ser vendidas. O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) proibiu a venda do azeite de oliva extra virgem da marca Donana, produzida em Dourados. O produto é investigado por falsificação. Outras oito marcas também estão sendo investigadas.Conforme nota do Mapa, investigação realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo constatou que o produto vendido como azeite extra virgem é, na verdade, óleo de soja. “A adulteração e falsificação de azeite de oliva não se trata exclusivamente de fraude ao consumidor, mas de crime contra a saúde pública”, declarou o coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso.Assim, os mercados que tiverem algum desses rótulos à venda em suas prateleiras deverão informar as Superintendências Federais de Agricultura nos estados. Os produtos deverão ser destruídos, com apoio de uma empresa habilitada por órgão estadual de meio ambiente ou recicladora de óleos e embalagens.As marcas sob investigação, que seriam rótulos fictícios, são: Casalberto, Conde de Torres, Donana (Premium), Flor de Espanha, La Valenciana, Porto Valência, Serra das Oliveiras, Serra de Montejunto e Torezani (Premium). Os investigados criavam as marcas, supostamente importadas, e colocavam para venda no mercado nacional.A reportagem tentou contato com a Donana, mas não obteve retorno até a publicação deste material. O espaço segue aberto para manifestação da empresa.HavanaA Operação deflagrada pela Polícia Civil, denominada Havana, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão em três residências e duas empresas, localizadas nos municípios de Vila Velha e Cariacica, ambos no Espírito Santo.