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Ministro dos assuntos estratégicos defende a educação cooperativa

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(Foto: Divulgação)
O ministro da secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), Roberto Mangabeira Unger, defendeu na manhã desta quarta-feira (8) em Campo Grande a necessidade de uma revolução no sistema educacional brasileiro e apontou o Agência Brasil Central, lançada na semana passada como um dos instrumentos para promover essa alteração nos estados do Centro-Oeste do país e transformá-los em modelo para as outras unidades da federação.Segundo Unger, o sistema educacional brasileiro atualmente é baseado em um modelo autoritário e individualista, em que o professor fica na frente da sala e o aluno fica “confinado” em sua mesa. “Temos que ter uma nova educação, organizada com base em equipes de alunos e professores, trabalhando em cooperação”, comentou.O ministro também defendeu a necessidade da qualificação do ensino básico no país. “Precisamos aprofundar a educação infantil dentro de um projeto maior de educação para o país. Esse trabalho precisa ser feito em três vertentes. A primeira é organizar a cooperação dentro da federação. Depois temos que mudar a natureza da educação, deixando de lado o incentivo somente ao decoreba e passar a priorizar a educação analítica. Por fim, precisamos construir uma carreira de professor atraente para os talentos. Temos que qualificar esses professores para essa grande revolução”, disse.Unger comentou ainda sobre os outros objetivos da recém-lançada Agência do Brasil Central. “Queremos construir uma estrutura de desenvolvimento baseada na ampliação e capacitação educacional e nas oportunidades produtivas. Essa estratégia só vai se tornar efetiva se for fortalecida a realidade das regiões brasileiras. O Brasil Central, o Centro-Oeste brasileiro, é onde o dinamismo do país aparece de forma mais pura e concentrada e pretendemos estimulá-lo”, destacou.Na área de agronegócios, por exemplo, o ministro disse que a agencia deve trabalhar entre outras áreas, para reduzir a área ocupada por pastagens degradadas ou em processo de degradação. Essas áreas, de acordo com ele, depois de recuperadas, podem ser utilizadas para potencializar a produção pecuária, aumentando o número de animais por hectare e também para receber outras atividades, como a agricultura, a piscultura e a silvicultura.Potencializando essa recuperação, Unger projeta que deve ser fortalecida a classe média do campo, os pequenos e médios produtores rurais, que ao gerarem emprego e renda no segmento, vão fortalecer consequentemente também a economia nacional como um todo.