Saiba MaisCPI de Brumadinho se reúne na terça-feira com Ministério PúblicoTragédia em Brumadinho completa um mês, com mais de 130 desaparecidosVale firma acordo de R$ 300 mil com afetado por tragédia em BrumadinhoSobe para 142 número de mortos em Brumadinho; há 194 desaparecidosBrumadinho pode ter surtos de dengue, febre amarela e outras doenças, diz FiocruzO Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG) denunciou nesta terça-feira (21) o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e mais dez funcionários da mineradora pelo rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, no ano passado. De acordo com o MP, os denunciados devem responder na Justiça pelo crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar, porque teriam responsabilidade na morte de 270 pessoas, que foram soterradas pela avalanche de rejeitos da represa. Segundo o MP, cinco funcionários da empresa TÜV SÜD, que também foram denunciados, auxiliaram a Vale na emissão de declarações falsas de estabilidade da barragem do Córrego do Feijão.Em coletiva de imprensa, realizada em Belo Horizonte, os promotores responsáveis pela investigação afirmaram que a Vale tinha conhecimento da falta de segurança da barragem e que a empresa tinha uma lista sigilosa na qual estava listava a situação inaceitável de segurança do local. Desde a tragédia, o Corpo de Bombeiros permanece realizando buscas para encontrar os corpos. A barragem se rompeu em janeiro de 2019, resultando em mortes e na destruição de casas e equipamentos públicos na cidade, que fica próxima à capital mineira, Belo Horizonte.Em nota à imprensa, a TÜV SÜD informou que está cooperando com as autoridades e reiterou o compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos. A Vale ainda não se manifestou sobre a denúncia.
MP denuncia 16 pessoas por homicídio doloso por tragédia de Brumadinho
Redação, Agência Brasil
22/01/2020 às 02:00 •