Ministério Público começa a usar inteligência artificial para acusar O Ministério Público Estadual (MPE) passa a contar agora com softwares que aprendem com seus usuários, com a chamada computação cognitiva, ou inteligência artificial, chegaram ao Ministério Público. Os programas que organizam e dão mais agilidade ao trabalho já são realidade em escritórios de advocacia. Um dos programas chama-se Assistente Digital do Promotor, serviço que busca destacar visualmente os elementos que necessitam atenção. Nele, a busca de jurisprudência para fortalecer determinada tese é feita com recursos que chamam a atenção para o nível hierárquico da decisão, levando em conta se ela é recente ou não, o grau de similaridade com o caso concreto, entre outras.Além disso, o sistema identifica padrões em dois níveis. Compara o caso em análise com outros similares que já passaram pela promotoria, e também com registros em bancos de jurisprudência. “Temos como princípio basilar manter o agente humano no centro das decisões. A missão é apoiá-lo, nunca substituí-lo. As finalidades tornam-se quase coadjuvantes quando adentramos no campo da tomada de decisão. É neste trabalho intelectual exclusivo dos promotores que se concentram as grandes inovações do empreendimento”, afirma Marcos Florão, assessor de inovação da Softplan, empresa que desenvolveu o software.(Jornaldanova)
MPE adota inteligência artificial para agilizar processos
Redação,
03/05/2017 às 03:00 •