A taxa de isolamento social aumentou nos últimos dias em Mato Grosso do Sul, mas o estado ainda está entre os que mais desrespeitam a quarentena. Um estudo aponta que MS é o quinto estado com menos pessoas em casa. O índice de isolamento social é de 48,1%, ou seja, mais da metade da população está nas ruas.O estudo é da In Loco, uma empresa que monitora a população pelo localizador dos celulares. Com 48,1% de pessoas em casa, MS está entre os cinco estados com os piores índices de isolamento social. O estado só fica atrás do Tocantins (45,04%), Roraima (45,75%), Rondônia (46,91%) e Mato Grosso (47,08%).Goiás é o estado com o melhor índice de isolamento, com 60,14% das pessoas em casa. Em segundo lugar, o Distrito Federal tem índice de 57,58%, seguido por Pernambuco com 57,42%, Ceará com 56,40% e Piauí com 56,48%.Como funciona o mapeamento? A ferramenta será utilizada de forma interna pelo Governo do Estado para direcionar ações de enfrentamento ao Coronavírus nos municípios com menos adesão ao isolamento. O módulo de software disponibilizado pela In Loco, permite que o governo mapeie a movimentação de pessoas dentro de regiões específicas, e identifique as localidades que estão cumprindo ou não os protocolos de distanciamento social. Os dados coletados consideram um perímetro de 450 metros da residência do usuário.A tecnologia foi desenvolvida para respeitar a privacidade das pessoas. Isso significa que a empresa não consegue identificar diretamente os usuários dos smartphones mapeados. “A única informação coletada é a localidade do aparelho, por meio de sensores presentes nos smartphones, como Wi-Fi, Bluetooth, GPS, entre outros. Portanto, não temos acesso aos dados de identificação civil como nome, RG, CPF e endereço de e-mail, por exemplo”, explica o CEO da In Loco, André Ferraz.O projeto direcionado ao combate do coronavírus, respeita não apenas a privacidade dos indivíduos mas todos os aspectos legais previstos na Constituição Federal, Marco Civil da Internet, o Código de Defesa do Consumidor, o Código Civil e se enquadra na Lei Geral de Proteção de Dados que entrará em vigor em agosto de 2020.