Campo Grande, Corumbá e Três Lagoas são os três municípios que receberam R$ 450 mil, cada um, do Ministério da Saúde como recurso extra para ajudar no combate a doenças transmitidas por vetores como a malária, leishmaniose visceral e a doença de chagas. Ao todo serão destinados R$ 1.350.000 para Mato Grosso do Sul.De acordo com o Ministério da Saúde, serão 434 municípios em todo o país, totalizando R$ 35,5 milhões em recursos para fortalecer as ações de combate. O repasse foi feito no final do mês de dezembro e todas as cidades escolhidas registrara casos das doenças nos últimos anos.O recurso extra ajudará estados e municípios no reforço das ações de vigilância para prevenção, controle e eliminação dessas doenças. A lista dos contemplados pode ser consultada na Portaria nº 3.775, de 24 de dezembro de 2019.Ainda conforme o Ministério da Saúde, para malária, foram considerados municípios prioritários, aqueles que apresentaram 80% da carga da doença, de acordo com os dados do Sivep-Malária (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária) e do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) no ano de 2019 (janeiro a outubro). Neste período, 131,9 mil casos da doença foram confirmados em todo o país, nenhum chegou ao conhecimento da imprensa em Mato Grosso do Sul.Já os locais prioritários para Leishmaniose visceral foram definidos de acordo com o índice que leva em conta diferentes variáveis, como número de casos e taxa de incidência; gerado pelo SisLeish (Sistema de Informação Leishmanioses nas Américas) da OPAS/OMS. Em 2018, 3,4 mil casos foram confirmados em todo o país. Até novembro de 2019 foram confirmados sete casos da doença em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande.E, para a Doença de Chagas, foram considerados municípios prioritários, levando em conta uma análise de vários critérios, incluindo internação e mortalidade, além de vulnerabilidade para a transmissão vetorial domiciliar e incidência de casos agudos. Em 2018, 380 casos agudos da doença foram confirmados no país. Ainda, foi levada em consideração a estimativa de população do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2018, aplicada aos municípios. Em 2019 nenhum caso foi informado à imprensa em MS também.