Um paciente de 50 anos é o segundo caso provável de mucomircose, o “fungo negro”, em Mato Grosso do Sul nesta semana. Desta vez a doença foi detectada em Corumbá.No boletim divulgado ontem (2) pela Cievs (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde Mato Grosso do Sul) diz que o paciente tem comorbidade, como hipertensão e obesidade, e tinha sido imunizado contra covid-19 no dia 20 de janeiro e 5 de fevereiro deste ano.Leia TambémMS investiga caso suspeito de mucormicose; Estado emite comunicado de riscoContudo, no dia 22 de maio, ele apresentou histórico de síndrome respiratória aguda grave. Os sintomas de tosse, dor de garganta, desconforto respiratório e saturação 02 logo surgiram e no dia 27 o paciente foi diagnosticado com covid-19.A suspeita de fungo negro foi surgiu ontem, quando o paciente apresentou necrose ocular bilateral. Ele segue na UTI com ventilação mecânica.1º caso – O primeiro caso de fungo negro foi detectado nesta semana em um paciente de 71 anos que estava internado e morreu na tarde de ontem (2), em Campo Grande. Também com comorbidades, diabético e hipertenso, apresentou sintomas e foi diagnosticado com covid-19 no dia 18 do mês passado.Ele havia tomado as duas doses de vacina contra o coronavírus em março e abril. A suspeita se mucormicose surgiu em 28 de maio, no olho esquerdo.Doença - A mucormicose, conhecida como “fungo negro” é o novo temor associado à covid-19, que se alastrou na Índia, com 9 mil infectados e está em investigação no Brasil, com casos suspeitos em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Manaus.A doença necrosa os tecidos da face, atingindo nariz, olhos e podendo chegar ao cérebro. Segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo, complexas cirurgias são necessárias para salvar o paciente e 50% deles não resistem às complicações.