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Na contramão da dengue e zika, MS tem a 13ª menor incidência de chikungunya do Brasil

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(Foto: Divulgação)
Chikungunya é causada pelo mosquito Aedes aegypti Na contramão de doenças como a dengue e a zika, a febre chikungunya ainda não apresenta altos números de notificações em Mato Grosso do Sul neste ano.Levantamento do Ministério da Saúde revela que o Estado tem a segunda menor incidência do Centro-Oeste para a doença e a 13ª menor do Brasil.Do início do ano até 16 de maio, última atualização dos dados federais, foram 331 casos notificados em Mato Grosso do Sul. A taxa de incidência, que é a média entre o número de casos a cada 100 mil habitantes, ficou em 11,7.Para comparação, os estados de Goiás (39,6) e Distrito Federal (12,2) superam Mato Grosso do Sul na taxa de incidência. O Estado só está à frente de Mato Grosso, que tem a menor média de casos da região, com taxa de 6,2.Ranking nacional feito pelo Jornal Midiamax com base nos dados do Ministério da Saúde mostra que Mato Grosso do Sul ocupa a 13ª colocação entre os estados do país com menos casos de febre Chikungunya.No início do mês de maio, último boletim divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) detalhava que, até aquele momento, Brasilândia era a cidade do Estado com maior quantidade de casos suspeitos: 44. O número representava uma taxa de incidência de 371,2.Campo Grande, até o momento, ocupava a 29ª posição no ranking estadual com apenas 10 casos prováveis da doença.Até a data do último levantamento estadual, o Estado tinha taxa de incidência de 7,9. O próximo boletim, previsto para ser divulgado na primeira semana de junho, deve apresentar aumento na incidência das notificações.Infecção e sintomas da chikungunyaCausada pelo vírus Chikungunya, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, a doença causa febre súbita superior a 38,5ºC e dor intensa nas articulações acompanhada ou não de inchaço.A fase aguda da doença dura de 5 a 14 dias e o que chama atenção é que a fase pós-aguda, geralmente manifestada com dores nas articulações, pode persistir por mais de 3 meses, o que leva a doença para a fase crônica.Para evitar a doença ou se recuperar da infecção, os especialistas indicam manter repouso, tomar muito líquido: água, suco de frutas, soro caseiro, chás, água de coco e sopas; manter amamentação; procurar uma unidade de saúde e evitar a exposição a mosquitos.